terça-feira, 25 de agosto de 2015

Meus filhos terão casa, estudo e um futuro melhor, diz beneficiária do Minha Casa Minha Vida


Judie Marielly Biazotto tem 30 anos de idade e é mãe de dois filhos. A mais nova, Maria Júlia, tem paralisia cerebral e precisa de cuidados especiais, o que impede a mãe de trabalhar. Ela mora nos fundos da casa da avó em um bairro da periferia de Catanduva.
Judie Biazotto, que recebe as chaves da casa própria, já tem escola e creche dentro do condomínio para os filhos. Foto: Adriana Machado/Blog do Planalto
Judie Biazotto, que recebe as chaves da casa própria, já tem escola e creche dentro do condomínio para os filhos. Foto: Adriana Machado/Blog do Planalto
Mas a história de Judie tem um novo capítulo a partir desta terça-feira, quando ela vai receber as chaves de sua casa no residencial Nova Catanduva I. O filho mais velho vai estudar na escola construída dentro do condomínio e a menina já tem vaga garantida na creche.
Ela diz que a partir de agora os filhos terão maior segurança e qualidade de vida e que sonha com um futuro melhor para eles. “O residencial é lindo, adorei a casa e lá meus filhos terão espaço. Meu filho adora jogar futebol e aqui perto de onde a gente mora não dá. A Maria Júlia precisa se movimentar e lá tem pista de caminhada para ela usar o andador. Estou muito ansiosa para mudar”, diz.
A ansiedade é tanta que nem uma recente cirurgia de apendicite compromete os planos de se mudar imediatamente para a nova casa. “Minhas coisas já estão embaladas, prontas pra mudar. Vou pedir ajuda da minha mãe, do meu irmão, mas quero ir logo pra minha casa. Nunca pensei que chegaria esse dia”, conta Judie.
Para ela, a casa própria é a certeza de um futuro melhor para os filhos. “Minha família me ajuda muito, mas com certeza é diferente você ter um lugar só seu, para dar conforto para os seus filhos. Eu tenho certeza que vamos ser muito felizes”, afirma.
Grande conquista
Maria Glandisvânia Marinho de Jesus enfrentou muitas dificuldades na vida. Criou os filhos praticamente sozinha, sofreu violência doméstica e até já foi despejada de uma das casas onde morou. Contemplada com uma unidade no residencial Nova Catanduva I, ela comemora a conquista da casa própria.
“Essa casa é uma grande conquista e uma grande vitória na minha vida”, garante Vânia, como prefere ser chamada. “Antes, eu pagava aluguel e não sobrava quase nada para o resto. Posso dizer que passei muita dificuldade. Não cheguei a passar fome, mas muita gente me ajudou, porque com quatro filhos é muito mais difícil”, afirma.


Atualmente, Vânia e os filhos moram em uma casa alugada, mas o irmão dela e o namorado ajudam a pagar. Na casa nova, Vânia vai dispor de transporte, escola e creche para as crianças. A caçula já vai ficar na creche a partir da próxima semana. “Acho que até eu vou voltar a estudar”, acredita Vânia.

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