Ana Clara Jovino
Adital
O Grito dos Excluídos, que acontece todo ano no dia 07 de setembro, traz, em 2015, em sua 21ª edição, traz a mensagem "Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. O tema central da mobilização é "A vida em primeiro lugar”, que permanece desde a primeira edição, em 1995.
O Grito surgiu em 1994 e, em setembro do ano seguinte, foi realizada a primeira edição, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano, sobre a exclusão. Cinco anos depois, em 1999, o Grito não ficou só no Brasil, passou a se expandir pelas Américas.
Desde a avaliação do última edição Grito dos Excluídos, no ano passado, a coordenação já começou a pensar no tema de 2015. Em abril deste ano, representantes de 10 estados brasileiros se reuniram, em São Paulo, para a organização do Grito sobre a conjuntura nacional. "Não foi fácil escolher o lema, pois tem que ser amplo e mobilizador, para atingir o máximo de pessoas possível”, declara em entrevista à Adital Ari Alberti, coordenador nacional do Grito dos Excluídos.
"Segundo os meios de comunicação, a culpa da violência é da juventude. Será que prendendo mais gente resolve a violência? Cadeia não conserta ninguém”, afirma Alberti, referindo-se à temática deste ano, que chama a atenção para o poder que os meios de comunicação têm de influenciar e manipular a sociedade e para a situação de violência que vitimiza, principalmente, os jovens pobres e negros das periferias. O objetivo é fazer as pessoas pensarem, refletirem e questionarem para que as informações dos meios de comunicação sejam desmentidas.
"Neste ano, trazemos essa denúncia da mídia, que falseia a verdade, utilizando elementos falaciosos”, enfatiza Rosilene Wansetto também em entrevista à Adital, da Rede Jubileu Sul Brasil.
Trata-se de uma manifestação simbólica, em especial no Brasil, pois marca a data em que é comemorada a Independência do país, lembrando a importância das lutas populares para a construção de uma sociedade mais justa. Segundo a organização, é um espaço de profecia, plural e animado, aberto a pessoas, grupos, movimentos sociais, organizações e igrejas que lutam pelas causas dos excluídos, é um meio para dar voz a esses grupos. É uma luta para garantir que todos os cidadãos e cidadãs tenham seus direitos básicos, direitos trabalhistas e sociais assegurados, tenham acesso à educação e à saúde pública de qualidade, direito a salário, emprego e moradia digna.
Todos os anos, o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, recebe o movimento do Grito dos Excluídos, junto com a Romaria dos Trabalhadores. A temática de 2015 chama a atenção para uma das classes sociais que mais tem seus direitos violados, a trabalhadora, embora seja fundamental para o desenvolvimento do país. "É uma classe que tem seu capital explorado, por isso deve ser fortalecido como um ato político, para que os trabalhadores também possam determinar os rumos da sociedade e não atuando apenas como geradores de renda”, destaca Ari Alberti.
A construção das atividades é feita de forma descentralizada, para os participantes terem capacidade de organizar em qualquer lugar. "A expectativa é que a manifestação aconteça em todos os estados, que a participação seja ampliada cada vez mais, gerando debates sobre os direitos fundamentais do cidadão e como a mídia trata os casos de violência”, disse Rosilene.
Para saber mais sobre o evento, acesse: https://www.facebook.com/events/406007576272318/
O Grito surgiu em 1994 e, em setembro do ano seguinte, foi realizada a primeira edição, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano, sobre a exclusão. Cinco anos depois, em 1999, o Grito não ficou só no Brasil, passou a se expandir pelas Américas.
Desde a avaliação do última edição Grito dos Excluídos, no ano passado, a coordenação já começou a pensar no tema de 2015. Em abril deste ano, representantes de 10 estados brasileiros se reuniram, em São Paulo, para a organização do Grito sobre a conjuntura nacional. "Não foi fácil escolher o lema, pois tem que ser amplo e mobilizador, para atingir o máximo de pessoas possível”, declara em entrevista à Adital Ari Alberti, coordenador nacional do Grito dos Excluídos.
"Segundo os meios de comunicação, a culpa da violência é da juventude. Será que prendendo mais gente resolve a violência? Cadeia não conserta ninguém”, afirma Alberti, referindo-se à temática deste ano, que chama a atenção para o poder que os meios de comunicação têm de influenciar e manipular a sociedade e para a situação de violência que vitimiza, principalmente, os jovens pobres e negros das periferias. O objetivo é fazer as pessoas pensarem, refletirem e questionarem para que as informações dos meios de comunicação sejam desmentidas.
"Neste ano, trazemos essa denúncia da mídia, que falseia a verdade, utilizando elementos falaciosos”, enfatiza Rosilene Wansetto também em entrevista à Adital, da Rede Jubileu Sul Brasil.
Todos os anos, o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, recebe o movimento do Grito dos Excluídos, junto com a Romaria dos Trabalhadores. Foto: Matheus Andrade |
Trata-se de uma manifestação simbólica, em especial no Brasil, pois marca a data em que é comemorada a Independência do país, lembrando a importância das lutas populares para a construção de uma sociedade mais justa. Segundo a organização, é um espaço de profecia, plural e animado, aberto a pessoas, grupos, movimentos sociais, organizações e igrejas que lutam pelas causas dos excluídos, é um meio para dar voz a esses grupos. É uma luta para garantir que todos os cidadãos e cidadãs tenham seus direitos básicos, direitos trabalhistas e sociais assegurados, tenham acesso à educação e à saúde pública de qualidade, direito a salário, emprego e moradia digna.
Todos os anos, o Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, recebe o movimento do Grito dos Excluídos, junto com a Romaria dos Trabalhadores. A temática de 2015 chama a atenção para uma das classes sociais que mais tem seus direitos violados, a trabalhadora, embora seja fundamental para o desenvolvimento do país. "É uma classe que tem seu capital explorado, por isso deve ser fortalecido como um ato político, para que os trabalhadores também possam determinar os rumos da sociedade e não atuando apenas como geradores de renda”, destaca Ari Alberti.
A construção das atividades é feita de forma descentralizada, para os participantes terem capacidade de organizar em qualquer lugar. "A expectativa é que a manifestação aconteça em todos os estados, que a participação seja ampliada cada vez mais, gerando debates sobre os direitos fundamentais do cidadão e como a mídia trata os casos de violência”, disse Rosilene.
Para saber mais sobre o evento, acesse: https://www.facebook.com/events/406007576272318/
Ana Clara Jovino
Estudante de Jornalismo pela Faculdade 7 de Setembro (FA7).
anaclara@adital.com.br
jovinoanaclara@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário