Publicado dia 09/09/2015
Na décima sexta edição da Feira da Reforma Agrária, 300 barracas de agricultores familiares de todas as regiões do estado comercializaram produtos variados e conquistaram o gosto do público. A feira aconteceu na Praça da Faculdade, no Prado, durante três dias, e terminou no último sábado (5) com a venda de mais de 700 toneladas de produtos. Dessa vez até o público mirim compareceu. Alunos das séries infantis de uma escola da capital conheceram a feira pela primeira vez.
O evento é realizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e tem o apoio do Incra e do governo do estado. Além da venda de produtos agrícolas, também houve exposição de artesanato e de produtos com valor agregado, como bolos e doces. Durante a noite, cantores e bandas apresentaram músicas regionais. No restaurante popular, comidas típicas também fizeram parte da feira.
Depois de anos vendo a feira se repetindo e crescendo, a professora Josilene Abreu de Freitas, coordenadora das séries maternal II e jardim II do Colégio de São José, decidiu levar os alunos para conhecer. A turminha andou por várias barracas e preferiu parar na que expunha galinhas para venda. Brincaram e se divertiram, mas aprenderam também sobre os produtos em exposição. “Foi um desafio. Vimos de perto e percebemos a organização e a importância da feira”, explicou a professora.
Os alunos fizeram seu dia de campo na Praça da Faculdade. Eles estão participando do projeto literário Ler é viajar sem sair do lugar. Segundo Josilene, foi o livro que eles estão trabalhando (“Bob no país das verdurinhas”, de Simone Cavalcante) que os levou a conhecer de perto a feira da reforma agrária.
Nas barracas, produtos variados foram comercializados. Nesta edição, houve destaque para o artesanato produzido nos assentamentos. Do assentamento Filhos da Terra/Boa Escolha, em Joaquim Gomes, vieram bordados nos panos de prato, apresentados pela agricultora Cícera Ferreira Costa. Representante de uma das 70 famílias acampadas em Boa Escolha, a dona Prazeres, como é conhecida, também vendeu bolos e doces. “Tem bolo de mandioca, macaxeira, hortelã com maracujá, e tem doces de banana, mamão, abacaxi, tudo produzido pelas mulheres do assentamento”, destacou a assentada.
Assessoria de Comunicação Social do Incra/AL
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