quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Grupo RBS esclarece sobre honorários

Empresa afirma ter contabilizado pagamento aos escritórios de advocacia

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Sede do Grupo RBS | Crédito: Agência RBS/Divulgação
Sede do Grupo RBS | Crédito: Agência RBS/Divulgação
Suspeito de estar envolvido na operação Zelotes o Grupo RBS enviou um comunicado por meio
 do site da empresa informando que os honorários relacionados à defesa do Grupo em processo no
 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foram ‘devidamente contabilizados’.
A operação investiga o pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério 
da Fazenda, que julga em última instância recursos de grandes contribuintes multados pela Receita, 
para que produzissem pareceres favoráveis aos contribuintes nos julgamentos de recursos dos 
débitos fiscais ou tomassem providências como pedir vistas de processos. As propinas variavam 
de 1% a 10% do débito tributário. De acordo com o Estadão, a empresa teria um total de R$ 672
 milhões em débitos, que estariam sob investigação na Operação Zelotes.
Confira a nota divulgada no site do Grupo:
A respeito de pagamento de honorários a escritórios de advocacia que atuaram em sua defesa em 
processo  no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o Grupo RBS informa:
“Todos os honorários advocatícios relacionados à defesa do Grupo RBS em processo no Carf
 iniciado em 2000 e concluído após 11 anos foram, como sempre, devidamente contabilizados e 
informados às autoridades competentes. A RBS jamais celebrou qualquer tipo de contrato nem
 manteve qualquer vínculo profissional de espécie alguma com a empresa N&P Planalto Soluções 
e Negócios, pessoas a ela vinculadas ou com o ministro do TCU Augusto Nardes.”

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