Adital
Um grupo de jornalistas do Estado do Ceará está liderando um movimento de profissionais do Jornalismo e outros interessados contra o que seria uma tentativa de golpe em curso no Brasil, com o objetivo de destituir a presidenta Dilma Rousseff [Partido dos Trabalhadores – PT]. Com base no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, segundo o qual o jornalista deve se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público, o movimento "Jornalistas contra o golpe” afirma em manifesto que é dever ético da categoria denunciar o que está acontecendo
"O que está em risco não é apenas uma gestão presidencial ou um projeto político-partidário e sim o próprio regime democrático do país, conquista histórica do povo brasileiro”, declara o Movimento. Para os jornalistas envolvidos, destituir uma presidenta da República, eleita pela maioria dos votos, sem indício real de irregularidade é uma manobra política, afronta direta à decisão soberana das urnas. "Deste modo, trata-se sim de um GOLPE na medida em que alguns de seus apoiadores usurpam a verdade e promovem um festival de ilegalidades que ameaçam o Estado Democrático de Direito”.
Jornalistas contra o golpe assinala ainda que "não será na força e no grito, a despeito da decisão de ampla maioria. Não se usurpa o povo o direito de decidir os rumos de seu País. Não permitiremos retrocessos à margem da legalidade e da moralidade. Nós jornalistas dizemos: não aceitamos o GOLPE!”
Ato
O primeiro ato dos "Jornalistas contra O Golpe” acontece nesta segunda-feira, 14 de dezembro, às 18h, na Praça da Imprensa, em Fortaleza [Ceará]. O manifesto de repúdio à tentativa de golpe será distribuído como alerta diante da atual ameaça à democracia brasileira. O movimento #JornalistasContraOGolpe se afirma "suprapartidário e supracorrentes.
Confira mais informações e acompanhe as atividades do movimento.
Federação Nacional
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também está divulgando uma nota na qual manifesta sua preocupação com os rumos que a crise política assume, e também defende a democracia, "duramente conquistada no passado recente da história nacional”. A Fenaj alerta para o perigo do "casuísmo autoritário” que setores da sociedade, "sem espírito público”, promovem ao propor o impeachment presidencial, com características de golpe aberto. Também lamenta que, mais uma vez, parlamentares eleitos pelo voto da população, "traiam seus eleitores ao apelarem à ruptura democrática para se contrapor ao resultado da eleição presidencial de 2014”.
Na avaliação da entidade, o argumento jurídico apresentado para o afastamento da presidenta Dilma não se sustenta nem esconde a volúpia pelo poder a qualquer custo, manifestada pelos conservadores, desde a eleição que derrotou Aécio Neves [Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB] e seu projeto neoliberal. "Igualmente, são inaceitáveis as manobras políticas realizadas e que envergonham o Parlamento brasileiro”.
Entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, a Fenaj condena ainda "veementemente” setores da mídia nacional por conspirarem contra a democracia, produzindo um clima de medo e terror e, a exemplo de 1964, propondo explicitamente o afastamento da presidenta da República.
A Fenaj conclama também as demais entidades do movimento sindical dos trabalhadores e dos movimentos sociais, academia, partidos políticos e todos os cidadãos e cidadãs brasileiros a defender, até as últimas consequências, a democracia.
"O que está em risco não é apenas uma gestão presidencial ou um projeto político-partidário e sim o próprio regime democrático do país, conquista histórica do povo brasileiro”, declara o Movimento. Para os jornalistas envolvidos, destituir uma presidenta da República, eleita pela maioria dos votos, sem indício real de irregularidade é uma manobra política, afronta direta à decisão soberana das urnas. "Deste modo, trata-se sim de um GOLPE na medida em que alguns de seus apoiadores usurpam a verdade e promovem um festival de ilegalidades que ameaçam o Estado Democrático de Direito”.
Jornalistas contra o golpe assinala ainda que "não será na força e no grito, a despeito da decisão de ampla maioria. Não se usurpa o povo o direito de decidir os rumos de seu País. Não permitiremos retrocessos à margem da legalidade e da moralidade. Nós jornalistas dizemos: não aceitamos o GOLPE!”
Ato
O primeiro ato dos "Jornalistas contra O Golpe” acontece nesta segunda-feira, 14 de dezembro, às 18h, na Praça da Imprensa, em Fortaleza [Ceará]. O manifesto de repúdio à tentativa de golpe será distribuído como alerta diante da atual ameaça à democracia brasileira. O movimento #JornalistasContraOGolpe se afirma "suprapartidário e supracorrentes.
Confira mais informações e acompanhe as atividades do movimento.
Federação Nacional
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também está divulgando uma nota na qual manifesta sua preocupação com os rumos que a crise política assume, e também defende a democracia, "duramente conquistada no passado recente da história nacional”. A Fenaj alerta para o perigo do "casuísmo autoritário” que setores da sociedade, "sem espírito público”, promovem ao propor o impeachment presidencial, com características de golpe aberto. Também lamenta que, mais uma vez, parlamentares eleitos pelo voto da população, "traiam seus eleitores ao apelarem à ruptura democrática para se contrapor ao resultado da eleição presidencial de 2014”.
Na avaliação da entidade, o argumento jurídico apresentado para o afastamento da presidenta Dilma não se sustenta nem esconde a volúpia pelo poder a qualquer custo, manifestada pelos conservadores, desde a eleição que derrotou Aécio Neves [Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB] e seu projeto neoliberal. "Igualmente, são inaceitáveis as manobras políticas realizadas e que envergonham o Parlamento brasileiro”.
Entidade máxima de representação dos jornalistas brasileiros, a Fenaj condena ainda "veementemente” setores da mídia nacional por conspirarem contra a democracia, produzindo um clima de medo e terror e, a exemplo de 1964, propondo explicitamente o afastamento da presidenta da República.
A Fenaj conclama também as demais entidades do movimento sindical dos trabalhadores e dos movimentos sociais, academia, partidos políticos e todos os cidadãos e cidadãs brasileiros a defender, até as últimas consequências, a democracia.
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