Pernambuco 247 - A Caixa Econômica Federal rebateu as declarações feitas pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, de que o atraso na entrega de 50 mil moradias já prontas para morar no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida está diretamente relacionado a problemas burocráticos e a dificuldades na agenda do governo anterior, da presidente afastada Dilma Rousseff.
Segundo a Caixa, as casas somente são entregues após o cumprimento de todas as etapas e exigências do próprio Ministério das Cidades, não tendo, portanto, nenhuma ligação com a agenda oficial ou institucional de autoridades. De acordo com a instituição, os trâmites estão contidos numa portaria ministerial e incluem, por exemplo, o habite-se e a ligação das redes de energia, água e esgotamento sanitário.
"O Minha Casa Minha Vida é um programa exitoso e já entregou mais de 2,5 milhões de moradias. Somente em 2016, foram entregues 73.496 moradias, ou 525 unidades/dia. As unidades somente são entregues em condições completas de habitabilidade para os beneficiários. Por essa razão, que a terceira etapa do programa prevê contratação de mais 2 milhões de unidades. Portanto, as entregas não dependem de agendas institucionais", informou a Caixa por meio de nota.
A instituição é presidida por Miriam Belchior, indicada para o cargo pela presidente afastada Dilma Rousseff. O ex-ministro das Cidades, Gilberto Occhi, que foi ministro da gestão Dilma, deverá assumir a instituição no governo interino de Michel Temer.
A reação da Caixa aconteceu após o Ministro Bruno Araújo afirmar em entrevistas que haviam 50 mil unidades residenciais dentro do programa Minha Casa, Minha Vida prontas para serem entregues, e "não inauguraram porque não tinha espaço na agenda", declarou.
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