Encurtando a distância entre quem produz o grão e quem serve a xícara
As norueguesas Else Aas e Eli Gjestland Aas são amigas há mais de 30 anos. Uma professora e a outra enfermeira, elas possuem o mesmo sobrenome pois são casadas com dois irmãos. Durante anos, nos almoços em família as duas sempre falavam do sonho de abrir um Café. Até que em 1999 as duas tomaram a decisão de deixar as profissões de lado e trabalharem juntas no sonhado negócio. Um projeto de vida para o novo século que se despontava.
Na época, conta Eli, só havia um Café em Kristiansand, cidade portuária do Sul da
Noruega onde as duas vivem. A bebida era consumida, claro, em restaurantes, bares e hotéis. Mas um local onde se pudesse encontrar um produto diferenciado ainda não era comum. E todos diziam que as duas estavam cometendo um grande erro, que era uma loucura o que estavam fazendo. A pressão foi tão grande que elas resolveram diversificar e comercializar, além de café, também pasta, azeite e chocolate.
Mas a paixão das duas amigas é mesmo o café. E tiveram de aprender tudo a respeito do produto. Foram pesquisas intensas até chegarem ao nível de conhecimento que elas possuem hoje. “E com a experiência, o interesse só faz aumentar” diz Else com os grandes olhos azuis brilhando de entusiasmo ao falar sobre o tema. As duas sócias praticam o comércio direto e fazem questão de visitar seus fornecedores. Segundo elas, os consumidores desejam cada vez mais saber como o café que compram é colhido e qual é a origem do produto que consomem. Qual é a história que está por trás de cada xícara, analisa Eli.
No ano passado as duas viajaram para a Nicarágua a fim de visitarem produtores dos quais compram alguns dos cafés vendidos na loja localizada numa charmosa rua de Kristiansander, quinta maior cidade da Noruega, famosa por suas casas de madeira pintadas de branco. A pequena loja chama a atenção pelo charme da fachada e pela decoração da vitrine. Ali estão dispostos os últimos modelos dos aparatos para fazer café, alguns inspirados pelo recente renascimento do café coado.
Fachada da loja de Eli e Elsa em Kristiansand
Para se ter uma ideia do sucesso do negócio das duas, em certas épocas do ano as filas para comprar pacotes de 250 gramas de café se formam na porta. Até mesmo no período de Natal quando as temperaturas na Escandinávia não são nada clementes. No interior da loja, porém, o calor humano das duas proprietárias derrete qualquer gelo.
Para elas, é uma grande responsabilidade para com o cliente saber de onde vem o café que compram. As duas confirmam que os noruegueses adoram café. São exigentes e realmente “investem” numa boa xícara de um café de qualidade superior. E ali a clientela, cuja confiança foi cultivada ao longo de 14 anos, sabe que na loja das duas encontra-se qualidade e respeito aos produtores.
As duas explicam que na Noruega um pacote de café tornou-se um presente tão atraente como um buquê de flores ou uma garrafa de vinho. “Levar um pacote de 250 gramas de um café de qualidade de presente para alguém é cada vez mais comum” afirmam. Só no período de festas de Natal no ano passado, lembram, elas venderam uma tonelada e meia de café torrado. Muito para um pequeno negócio como o delas.
Não há crise no negócio de Eli e Else. E o que não falta é opção para o cliente escolher o presente nas prateleiras: cafés de todo o mundo, bourbon de Carmo de Minas inclusive, o Nekisse N2 da Etiópia, o Pacamara da América Central... E as duas norueguesas se orgulham de se esforçarem em encurtar cada vez mais a distância entre quem produz o grão de quem serve a xícara.
Mas a paixão das duas amigas é mesmo o café. E tiveram de aprender tudo a respeito do produto. Foram pesquisas intensas até chegarem ao nível de conhecimento que elas possuem hoje. “E com a experiência, o interesse só faz aumentar” diz Else com os grandes olhos azuis brilhando de entusiasmo ao falar sobre o tema. As duas sócias praticam o comércio direto e fazem questão de visitar seus fornecedores. Segundo elas, os consumidores desejam cada vez mais saber como o café que compram é colhido e qual é a origem do produto que consomem. Qual é a história que está por trás de cada xícara, analisa Eli.
No ano passado as duas viajaram para a Nicarágua a fim de visitarem produtores dos quais compram alguns dos cafés vendidos na loja localizada numa charmosa rua de Kristiansander, quinta maior cidade da Noruega, famosa por suas casas de madeira pintadas de branco. A pequena loja chama a atenção pelo charme da fachada e pela decoração da vitrine. Ali estão dispostos os últimos modelos dos aparatos para fazer café, alguns inspirados pelo recente renascimento do café coado.
Fachada da loja de Eli e Elsa em Kristiansand
Para elas, é uma grande responsabilidade para com o cliente saber de onde vem o café que compram. As duas confirmam que os noruegueses adoram café. São exigentes e realmente “investem” numa boa xícara de um café de qualidade superior. E ali a clientela, cuja confiança foi cultivada ao longo de 14 anos, sabe que na loja das duas encontra-se qualidade e respeito aos produtores.
Eli and Else em plena prática do 'cupping'
As duas explicam que na Noruega um pacote de café tornou-se um presente tão atraente como um buquê de flores ou uma garrafa de vinho. “Levar um pacote de 250 gramas de um café de qualidade de presente para alguém é cada vez mais comum” afirmam. Só no período de festas de Natal no ano passado, lembram, elas venderam uma tonelada e meia de café torrado. Muito para um pequeno negócio como o delas.
Não há crise no negócio de Eli e Else. E o que não falta é opção para o cliente escolher o presente nas prateleiras: cafés de todo o mundo, bourbon de Carmo de Minas inclusive, o Nekisse N2 da Etiópia, o Pacamara da América Central... E as duas norueguesas se orgulham de se esforçarem em encurtar cada vez mais a distância entre quem produz o grão de quem serve a xícara.
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