terça-feira, 7 de maio de 2013

Guantánamo: cinco anos de promessas



Conectas Direitos Humanos
organização não governamental internacional, sem fins lucrativos, fundada em setembro de 2001 em São Paulo – Brasil
Adital
Cinco anos após a eleição de Barack Obama, o centro de detenção de Guantánamo continua aberto, contrariando promessa de campanha do presidente norte-americano. Atualmente, a maioria dos seus 166 prisioneiros não responde por nenhum tipo de acusação formal.

Desde sua abertura, em 2002, a prisão vem sendo objeto da atenção de diversos organismos internacionais, como a ONU e a OEA. Com a greve de fome de 100 detentos desde fevereiro, as organizações trabalharam juntas e lançaram um manifesto conjunto repudiando a existência e violações de direitos humanos praticadas no complexo.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) e diversos especialistas da ONU, como o relator especial contra a tortura, ressaltam no comunicado que "a detenção indefinida de pessoas que em sua absoluta maioria não estão submetidas a nenhum processo formal de acusação, mesmo em situação extraordinária, se prolongada além de um tempo mínimo razoável, constitui uma flagrante violação ao direito internacional dos direitos humanos e, em si mesmo, uma forma de tratamento cruel, desumano e degradante”.

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