A primeira vez que fui à
casa do produtor rural Juarez Ferreira foi em junho de 2011, acompanhado pelo
agrônomo do Incaper Onofre Rodrigues. O objetivo era fazer uma reportagem para
mostrar a ação de cafeicultores da região do Caparaó que estavam mudando a
maneira e a forma de colher e preparar o café arábica. Fui verificar a
revolução silenciosa que passa ao largo do olhar menos atento.
Sei que no meio rural uma conversa tranquila é sempre bem-vinda para quem recebe, mas não tenho a menor dúvida de que a conversa é sempre muito mais proveitosa para quem está chegando. Uma gente simples e rica em cultura da vida. Aliás, disso falo de cadeira e de algumas dezenas de anos andando pelo nosso rico e às vezes esquecido meio rural. Perguntei a Juarez se ele havia nascido em Iúna e ele me informou que nascera no Paraná. Como um paranaense vem bater no Caparaó? Meu pai foi para a região de Londrina na década de 60 para as frentes dos plantios de café, lá eu nasci. Tenho minhas raízes no Espirito Santo, sou daqui.
Juarez falou sobre a sua propriedade familiar de 19 hectares. Tem eucalipto, café, morango, duas vacas em lactação e uma unidade do projeto Pais (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) para criação de aves de postura em consórcio com produção de hortaliças. Naquele dia um técnico da Federação Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo (Fetaes) registrava o projeto Pais. Alex, filho de Juarez, pediu emprestada a memória da máquina fotográfica. Movido pela curiosidade de jornalista perguntei: o que você vai fazer com a memória da máquina fotográfica? Vou baixar as fotografias no meu computador. Já tem internet? Não, a antena está baixa.
Quatro meses depois estava de volta ao Caparaó. O guia Onofre levava um fôlder que indicava que daí a cinco dias haveria um dia de campo sobre a cultura do morango na propriedade. Juarez, ao receber o folheto, disse: já vi na internet. São outros tempos. Quem apenas vê e não enxerga dificilmente perceberá que vivemos novos tempos.
Logo em seguida fomos fazer a reportagem que tinha como foco a qualidade do café com o uso de terreiro e estufa. É importante dar visibilidade às ações da turma do meio rural. Lá a vida dura e sofrida está forjando uma geração de homens e mulheres em que a competência e a visão de futuro andam juntas e se fundem. Este Espírito Santo real e trabalhador aparece pouco na mídia. Missão cumprida e muitas outras para cumprir, como dever e obrigação. A omissão é pecado capital.
Sei que no meio rural uma conversa tranquila é sempre bem-vinda para quem recebe, mas não tenho a menor dúvida de que a conversa é sempre muito mais proveitosa para quem está chegando. Uma gente simples e rica em cultura da vida. Aliás, disso falo de cadeira e de algumas dezenas de anos andando pelo nosso rico e às vezes esquecido meio rural. Perguntei a Juarez se ele havia nascido em Iúna e ele me informou que nascera no Paraná. Como um paranaense vem bater no Caparaó? Meu pai foi para a região de Londrina na década de 60 para as frentes dos plantios de café, lá eu nasci. Tenho minhas raízes no Espirito Santo, sou daqui.
Juarez falou sobre a sua propriedade familiar de 19 hectares. Tem eucalipto, café, morango, duas vacas em lactação e uma unidade do projeto Pais (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) para criação de aves de postura em consórcio com produção de hortaliças. Naquele dia um técnico da Federação Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo (Fetaes) registrava o projeto Pais. Alex, filho de Juarez, pediu emprestada a memória da máquina fotográfica. Movido pela curiosidade de jornalista perguntei: o que você vai fazer com a memória da máquina fotográfica? Vou baixar as fotografias no meu computador. Já tem internet? Não, a antena está baixa.
Quatro meses depois estava de volta ao Caparaó. O guia Onofre levava um fôlder que indicava que daí a cinco dias haveria um dia de campo sobre a cultura do morango na propriedade. Juarez, ao receber o folheto, disse: já vi na internet. São outros tempos. Quem apenas vê e não enxerga dificilmente perceberá que vivemos novos tempos.
Logo em seguida fomos fazer a reportagem que tinha como foco a qualidade do café com o uso de terreiro e estufa. É importante dar visibilidade às ações da turma do meio rural. Lá a vida dura e sofrida está forjando uma geração de homens e mulheres em que a competência e a visão de futuro andam juntas e se fundem. Este Espírito Santo real e trabalhador aparece pouco na mídia. Missão cumprida e muitas outras para cumprir, como dever e obrigação. A omissão é pecado capital.
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