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Professores da província argentina de Buenos Aires iniciarão hoje uma nova paralisação de 48 horas por melhores salários e rechaço à proposta feita nesse sentido pelo governo local.
De acordo com o dirigente do Sindicato Único de Docentes Bonaerenses (Suteba), Roberto Baradel, a proposta feita pelo governo bonaerense que é chefiada por Daniel Scioli de incrementar os salários em 17,8% dividido em três seções não satisfaz suas expectativas, pois "o aumento está abaixo do custo de vida e isso tem um só nome: corte salarial”, enfatizou.
Baradel e representantes de cinco outros sindicatos agrupados na Frente Gremial Docente sustentaram também que não aceitarão uma nova oferta que esteja abaixo do piso de 22% proposto na paritária nacional.
No início da semana passada os cinco sindicatos nacionais do ramo realizaram uma greve de 24 horas para exigir o aumento salarial, ainda em seis das 24 jurisdições do país o clico letivo começou na própria segunda-feira.
A greve foi realizada pela Associação do Magistério de Educação Técnica, a Confederação de Educadores Argentinos, o Sindicato Argentino de Professores de Escolas Particulares, a União de Docentes Argentinos e a Confederação de Trabalhadores da Argentina.
Na ocasião, o ministro nacional da Educação, Alberto Sileoni, lamentou a greve e manifestou sua esperança em que esta situação "se encaixe” nos primeiros dias do novo ano acadêmico.
Pontualizou também que nenhuma das 45 mil escolas do país e nem um dos 960 mil docentes dependem do Ministério da Educação.
Esta pasta- disse - não tem a competência nem a responsabilidade de construir o salário, sim de fazer os 110 educadores com as 24 administrações provinciais.
A este respeito, sublinhou que a única função da paritária nacional do professor é de orientação , pois se trata apenas de fixar o salário mínimo para o professor de jornada simples e antiga.
Notícia e da Prensa Latina.
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