A mostra 'Raízes Palestinas' traz roupas típicas, peças de artesanato e históricas do país. Exibição em Novo Hamburgo abre no dia 28, com debate sobre cultura árabe.
Embaixatriz Nahida Alzeben, durante mostra em Passo Fundo
São Paulo – Roupas típicas, itens de artesanato e peças históricas fazem parte da exposição Raízes Palestinas que acontece de 28 de maio a 15 de junho, no Espaço Cultural Albano Hartz, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
A principal atração da mostra, promovida pela Secretaria de Cultura de Novo Hamburgo e pela Embaixada do Estado da Palestina em Brasília, são 23 vestidos típicos, colecionados pela embaixatriz da Palestina no Brasil Nahida Tamimi Alzeben, durante 12 anos. “A pesquisa (para a coleção) foi feita sobre os bordados, pois cada região tem seu próprio estilo e cores”, explica Alzeben.
No dia 28, a abertura da exposição será realizada às 19h, com a presença da embaixatriz e de seu marido, Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina em Brasília e decano do Conselho dos Embaixadores Árabes no País. O evento promove ainda um debate com o escritor brasileiro Gilberto Abrão sobre os livros “O muçulmano e a judia” e “Mohamed - O latoeiro”.
Além das peças de vestuário, a exposição traz um tinteiro e jarros de bronze, peças de artesanato feitas em madrepérola, das cidades de Belém e Beit Jala, e cerâmica da cidade de Hebron. “A cerâmica de Hebron é muito representativa da Palestina”, diz a embaixatriz.
Ela conta ainda que há objetos pequenos e representativos da história do país, como três chaves que ela ganhou de moradores palestinos. “São chaves das casas palestinas da época da diáspora, quando os palestinos tiveram que deixar suas casas. Ganhei de presente de pessoas com certa idade e que não acreditam mais que vão voltar”, relata.
No dia 29, às 19h30 acontece a exibição do filme “Budrus”, no Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno. A obra fala sobre um protesto não violento na fronteira entre a Cisjordânia e Israel, por causa do anúncio da construção de um muro pelos israelenses, que destruiria oliveiras históricas e economicamente importantes para os palestinos.
A exposição Raízes Palestinas é itinerante e foi montada pela primeira vez em 2001, em Bogotá, na Colômbia. No Brasil já passou por São Paulo, Campinas, Goiânia, Carazinho, Passo Fundo e Porto Alegre. “O objetivo era fazer uma coleção e expor para mostrar nos países onde estávamos que nós somos um país milenar, que temos nossa cultura. É uma prova de nossa existência como povo palestino”, afirmou.
Filha de palestinos, a embaixatriz nasceu em Canela, na serra gaúcha. Urbanista e restauradora, ela trabalhou durante quatro anos no Ministério do Planejamento Urbano da Palestina em Ramallah.
Serviço
Exposição Raízes Palestinas
Abertura: 28 de maio, às 19h
Visitação: de 29 de maio a 15 de junho, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 12h.
Local: Espaço Cultural Albano Hartz
Endereço: Calçadão Osvaldo Cruz, 112, Centro – Novo Hamburgo – RS
Entrada gratuita
A principal atração da mostra, promovida pela Secretaria de Cultura de Novo Hamburgo e pela Embaixada do Estado da Palestina em Brasília, são 23 vestidos típicos, colecionados pela embaixatriz da Palestina no Brasil Nahida Tamimi Alzeben, durante 12 anos. “A pesquisa (para a coleção) foi feita sobre os bordados, pois cada região tem seu próprio estilo e cores”, explica Alzeben.
No dia 28, a abertura da exposição será realizada às 19h, com a presença da embaixatriz e de seu marido, Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina em Brasília e decano do Conselho dos Embaixadores Árabes no País. O evento promove ainda um debate com o escritor brasileiro Gilberto Abrão sobre os livros “O muçulmano e a judia” e “Mohamed - O latoeiro”.
Além das peças de vestuário, a exposição traz um tinteiro e jarros de bronze, peças de artesanato feitas em madrepérola, das cidades de Belém e Beit Jala, e cerâmica da cidade de Hebron. “A cerâmica de Hebron é muito representativa da Palestina”, diz a embaixatriz.
Ela conta ainda que há objetos pequenos e representativos da história do país, como três chaves que ela ganhou de moradores palestinos. “São chaves das casas palestinas da época da diáspora, quando os palestinos tiveram que deixar suas casas. Ganhei de presente de pessoas com certa idade e que não acreditam mais que vão voltar”, relata.
No dia 29, às 19h30 acontece a exibição do filme “Budrus”, no Teatro Municipal Pascoal Carlos Magno. A obra fala sobre um protesto não violento na fronteira entre a Cisjordânia e Israel, por causa do anúncio da construção de um muro pelos israelenses, que destruiria oliveiras históricas e economicamente importantes para os palestinos.
A exposição Raízes Palestinas é itinerante e foi montada pela primeira vez em 2001, em Bogotá, na Colômbia. No Brasil já passou por São Paulo, Campinas, Goiânia, Carazinho, Passo Fundo e Porto Alegre. “O objetivo era fazer uma coleção e expor para mostrar nos países onde estávamos que nós somos um país milenar, que temos nossa cultura. É uma prova de nossa existência como povo palestino”, afirmou.
Filha de palestinos, a embaixatriz nasceu em Canela, na serra gaúcha. Urbanista e restauradora, ela trabalhou durante quatro anos no Ministério do Planejamento Urbano da Palestina em Ramallah.
Serviço
Exposição Raízes Palestinas
Abertura: 28 de maio, às 19h
Visitação: de 29 de maio a 15 de junho, de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 12h.
Local: Espaço Cultural Albano Hartz
Endereço: Calçadão Osvaldo Cruz, 112, Centro – Novo Hamburgo – RS
Entrada gratuita
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