O Conselho de Segurança das Nações Unidas e líderes de países árabes
condenaram a violência do exército israelense em Gaza.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, líderes de países árabes e organizações que pedem a paz no Oriente Médio condenaram a violência do exército israelense em Gaza e ressaltaram as conseqüências que a operação militar tem sobre a vida de civis inocentes. “O Conselho de Segurança expressa sua séria preocupação pela crise de Gaza e a proteção e o bem-estar dos civis de ambos os lados”, assinalou o órgão máximo de decisões das Nações Unidas em uma breve declaração lida pelo seu atual presidente, o embaixador ruandês Eugene Richard Gasana.
O Conselho, que até ontem não havia se pronunciado oficialmente sobre os últimos acontecimentos no Oriente Médio, instou as duas partes a reduzirem a tensão e recuperar a calma. O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansur, lamentou a demora do órgão em responder e confiou que Israel cumprirá a solicitação da ONU. Mansur disse esperar que a “agressão” israelense contra Gaza “acabe imediatamente” e assegurou que, se isso não ocorrer, a Palestina continuará pressionando o Conselho para que cumpra com sua obrigação.
Enquanto isso, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, William Hague, pediu aos governos de Israel e Palestina para declararem um “cessar fogo” e prometeu que o Reino Unido “apoiará” ambos os países se eles acabarem com as hostilidades. O chefe da diplomacia britânica informou que teve uma conversa telefônica com seu par israelense, Avigdor Lieberman, e com o presidente palestino, Mahmud Abbas, pra falar sobre uma solução negociada.
“Eu disse ao ministro Lieberman que os contínuos ataques com mísseis oriundos de Gaza são totalmente inaceitáveis. Israel tem direito de se defender desses ataques, mas todo o mundo quer ver uma trégua”, afirmou Hague. O ministro britânico também comemorou o fato de Abbas ter pedido um cessar fogo multilateral e indicou que enviou suas condolências ao líder palestino pela “perda de vidas de civis em Gaza”.
Por outro lado, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, se reuniu ontem com o enviado especial do Quarteto do Processo de Paz para o Oriente Médio, Tony Blair, com quem manteve um diálogo sobre os riscos da escalada militar israelense em Gaza, segundo informou o porta-voz da presidência egípcia, Ihab Badaui. Al Sisi expressou sua solidariedade ao povo palestino e informou que reabriu a passagem que conecta o Egito à Faixa de Gaza, na cidade de Rafah, para receber e tratar os feridos palestinos em Gaza.
Por sua vez, o ex-premier britânico instou os israelenses e palestinos a se conter e apenas a atender aos esforços que buscam a tranquilidade entre ambas as partes e a retomada da trégua firmada entre Israel e o grupo palestino Hamas, que governa Gaza, em 2012. Blair – que, após se reunir com Al Sisi, dirigiu-se a Israel para continuar seu tour pela região para acalmar os ânimos – acrescentou que a escalada de violência não beneficia qualquer das partes e provocará nada além de um aumento do número de vítimas civis.
Hassan Rohani, presidente iraniano e atual presidente do Movimento dos Países Não-Alinhados, também condenou os “atos criminosos” do exército israelense sobre Gaza e instou a comunidade internacional a agir. “Condeno seriamente os crimes sistemáticos, ilegais e desumanos contra os palestinos, e peço a todos os organismos internacionais e regionais para que cumpram com suas responsabilidades legais de imediato”, disse Rohani em uma nota publicada no site da presidência iraniana.
Enquanto isso, o Parlamento sírio instou hoje para que sejam julgadas internacionalmente as autoridades israelenses que estão levando adiante “uma guerra de aniquilamento” na Faixa de Gaza.
Paralelamente, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) condenou ontem o lançamento de três projéteis contra Israel oriundos do sul do país e pediram a contenção máxima entre ambas as partes. “Trata-se de um incidente grave e um descumprimento da resolução 1701 do Conselho de Segurança”, afirmou o chefe da Finul, general Paolo Sierra, segundo um comunicado da Força. Na sexta-feira, o exército libanês informou sobre o disparo de três projéteis contra Israel oriundos da região de Marjeyun e a descoberta de duas rampas de foguetes preparados para serem lançados.
Duas pessoas foram presas pela polícia, acusadas de estar relacionadas a esses ataques – um xeique sunita integrista, Husein Ezzat Atue, e Samir Husein Abu Keiss –, enquanto a busca por seus supostos cúmplices continua. “É preciso manter a vigilância e evitar qualquer provocação. Estou tranquilo quanto à área porque ambas as partes (Líbano e Israel) confirmaram seu compromisso com as disposições da resolução 1701”, acrescentou o general italiano, referindo-se ao texto que pôs fim à guerra entre Israel e o Hizbollah em 2006.
O Conselho, que até ontem não havia se pronunciado oficialmente sobre os últimos acontecimentos no Oriente Médio, instou as duas partes a reduzirem a tensão e recuperar a calma. O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansur, lamentou a demora do órgão em responder e confiou que Israel cumprirá a solicitação da ONU. Mansur disse esperar que a “agressão” israelense contra Gaza “acabe imediatamente” e assegurou que, se isso não ocorrer, a Palestina continuará pressionando o Conselho para que cumpra com sua obrigação.
Enquanto isso, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, William Hague, pediu aos governos de Israel e Palestina para declararem um “cessar fogo” e prometeu que o Reino Unido “apoiará” ambos os países se eles acabarem com as hostilidades. O chefe da diplomacia britânica informou que teve uma conversa telefônica com seu par israelense, Avigdor Lieberman, e com o presidente palestino, Mahmud Abbas, pra falar sobre uma solução negociada.
“Eu disse ao ministro Lieberman que os contínuos ataques com mísseis oriundos de Gaza são totalmente inaceitáveis. Israel tem direito de se defender desses ataques, mas todo o mundo quer ver uma trégua”, afirmou Hague. O ministro britânico também comemorou o fato de Abbas ter pedido um cessar fogo multilateral e indicou que enviou suas condolências ao líder palestino pela “perda de vidas de civis em Gaza”.
Por outro lado, o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, se reuniu ontem com o enviado especial do Quarteto do Processo de Paz para o Oriente Médio, Tony Blair, com quem manteve um diálogo sobre os riscos da escalada militar israelense em Gaza, segundo informou o porta-voz da presidência egípcia, Ihab Badaui. Al Sisi expressou sua solidariedade ao povo palestino e informou que reabriu a passagem que conecta o Egito à Faixa de Gaza, na cidade de Rafah, para receber e tratar os feridos palestinos em Gaza.
Por sua vez, o ex-premier britânico instou os israelenses e palestinos a se conter e apenas a atender aos esforços que buscam a tranquilidade entre ambas as partes e a retomada da trégua firmada entre Israel e o grupo palestino Hamas, que governa Gaza, em 2012. Blair – que, após se reunir com Al Sisi, dirigiu-se a Israel para continuar seu tour pela região para acalmar os ânimos – acrescentou que a escalada de violência não beneficia qualquer das partes e provocará nada além de um aumento do número de vítimas civis.
Hassan Rohani, presidente iraniano e atual presidente do Movimento dos Países Não-Alinhados, também condenou os “atos criminosos” do exército israelense sobre Gaza e instou a comunidade internacional a agir. “Condeno seriamente os crimes sistemáticos, ilegais e desumanos contra os palestinos, e peço a todos os organismos internacionais e regionais para que cumpram com suas responsabilidades legais de imediato”, disse Rohani em uma nota publicada no site da presidência iraniana.
Enquanto isso, o Parlamento sírio instou hoje para que sejam julgadas internacionalmente as autoridades israelenses que estão levando adiante “uma guerra de aniquilamento” na Faixa de Gaza.
Paralelamente, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) condenou ontem o lançamento de três projéteis contra Israel oriundos do sul do país e pediram a contenção máxima entre ambas as partes. “Trata-se de um incidente grave e um descumprimento da resolução 1701 do Conselho de Segurança”, afirmou o chefe da Finul, general Paolo Sierra, segundo um comunicado da Força. Na sexta-feira, o exército libanês informou sobre o disparo de três projéteis contra Israel oriundos da região de Marjeyun e a descoberta de duas rampas de foguetes preparados para serem lançados.
Duas pessoas foram presas pela polícia, acusadas de estar relacionadas a esses ataques – um xeique sunita integrista, Husein Ezzat Atue, e Samir Husein Abu Keiss –, enquanto a busca por seus supostos cúmplices continua. “É preciso manter a vigilância e evitar qualquer provocação. Estou tranquilo quanto à área porque ambas as partes (Líbano e Israel) confirmaram seu compromisso com as disposições da resolução 1701”, acrescentou o general italiano, referindo-se ao texto que pôs fim à guerra entre Israel e o Hizbollah em 2006.
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