Somado a esse cenário, dados indicam que compradores se anteciparam nas aquisições de café no início do ano com receio de uma quebra grande e preços elevados. Sendo assim, o abastecimento seria suficiente para o momento. “Se por um lado você não tem compradores, por outro você também não tem produtores interessados na venda, ou seja, os fundos estão movimentando o mercado de acordo com seus interesses”, explicou Anselmo Magno de Paula, gerente de café da Cocapec/Franca (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas).
Enquanto isso, a colheita de café nas lavouras do país segue em algumas regiões, adiantada, em outras dentro da normalidade. Na região gerenciada por Anselmo, 40% da colheita já foi concluída com uma estimativa de quebra de 10%.
“Aqui na região nós temos índices menores de quebra, porque esperávamos já uma safra recorde. No ano passado, nossa produção finalizou em 750.000 sacas de café e a estimativa deste ano é quase o dobro, de 1,3 a 1,4 milhão de sacas”, detalhou ele, que também concluiu reiterando que a bienalidade da região é muito certeira.
Fonte: Notícias Agrícolas // Talita Benegra
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