Posted: 16 Sep 2014 03:44 PM PDT
A política pública de assistência alimentar tem uma relação direta com a agricultura familiar e a reforma agrária,
com o estímulo à produção de alimentos. Essa é a análise do ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, sobre resultados do relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) que aponta que o Brasil conseguiu sair do mapa da fome no mundo. Laudemir Muller ratifica a avaliação da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que elencou motivos para o Brasil ter se tornado referência mundial no combate à fome, dentre eles a distribuição de renda com aumento do salário mínimo e dos empregos formais, aumento da produção de alimentos voltadas ao mercado interno, políticas públicas como a merenda escolar, além da articulação de vários ministérios em torno da segurança alimentar. “Esse é o ambiente positivo que nós estamos vivendo hoje no nosso País, de estimular a produção, de um lado, da agricultura familiar, da reforma agrária, que é quem produz a maior parte dos alimentos. Isso é bom para essa agricultura, porque ela melhora de renda, melhora sua capacidade de consumo e supera a sua subnutrição, como nós estamos observando no meio rural, e é bom para a população urbana, que tem mais renda e encontra na produção familiar alguém que oferte cada vez mais alimentos para essa demanda crescente que nós temos no meio urbano”, afirma o ministro. Laudemir também salienta que o governo vem investindo no incentivo à produção, à assistência técnica e na ampliação dos mercados para os produtos da agricultura familiar. “Nós estamos comprando do agricultor, estimulando que ele tenha mercado e ao mesmo destinando esse alimento para a nossa política de promoção, de assistência social, e principalmente para quem estava em situação de subnutrição. Nós temos que ampliar essa política, fazer com que cada vez mais a gente tenha essa sinergia entre agricultura familiar produzindo alimentos e quem consome esse alimento, e também fazer com que a gente tenha, passado o desafio da fome, também entrar no desafio da melhoria da nossa alimentação, pois hoje também já existe o desafio da obesidade”, finaliza. |
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