25/11/2014 18:11
Regiane Silva conseguiu se qualificar, melhorou sua renda e devolveu o cartão do programa
Brasília, 25 – Há sete anos, Regiane Severo da Silva, 36 anos, e o marido Jeferson Kennedy Pereira, 41, enfrentaram tempos difíceis em Jacupiranga (SP), onde moram com dois filhos. Ele trabalhou durante anos no cultivo da banana, comum na região. Mas o que ganhava não era suficiente para sustentar a família. Depois, veio o desemprego.
Para reverter a situação, Regiane procurou ajuda no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. Lá, ficou sabendo que tinha direito de receber o Bolsa Família (R$ 166). Também teve a oportunidade de se qualificar. “O mais importante foi aprender que não era só receber o Bolsa Família. Eu tinha que me qualificar e ir mais longe”, afirma ela, que fez cursos de fuxico, patchwork, crochê e tricô.
Aos poucos, a família conseguiu superar as dificuldades. Regiane conseguiu emprego em uma pré-escola e voltou a estudar – cursa Pedagogia –, mas não abandonou o artesanato, que continua a complementar sua renda. Jeferson passou no concurso da prefeitura, onde trabalha como guarda municipal. “Graças ao nosso esforço e à ajuda que tivemos, consegui passar no concurso. Hoje tenho meu carro e posso carregar a minha família. Eles não dependem de ônibus”, conta ele, relembrando o quanto foi incerto manter a família como sempre sonhou.
Ele não esquece o dia que o filho caçula – na época com dois anos – pediu para ligar a televisão. A energia elétrica tinha sido cortada por falta de pagamento. “Jurei que isso nunca mais ia acontecer.
Essa foi a maior dor da minha vida. Energia elétrica dentro de casa eu não deixo faltar não”, garante ele.
Com a melhora de renda, Regiane devolveu o cartão do Bolsa Família. No Brasil, 2,8 milhões de famílias já deixaram o programa pelo mesmo motivo.
Agora ela quer retribuir o apoio e a amizade que recebeu na fase mais dura de sua vida. “Tenho esperança de crescer na minha profissão e uma vontade muito grande de trabalhar com palestras de motivação. Penso também em escrever um livro de como mudar de vida. Quero retribuir o que fizeram por mim”, diz, emocionada.
Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa
25/11/2014 18:11
Brasília, 25 – Há sete anos, Regiane Severo da Silva, 36 anos, e o marido Jeferson Kennedy Pereira, 41, enfrentaram tempos difíceis em Jacupiranga (SP), onde moram com dois filhos. Ele trabalhou durante anos no cultivo da banana, comum na região. Mas o que ganhava não era suficiente para sustentar a família. Depois, veio o desemprego.
Para reverter a situação, Regiane procurou ajuda no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. Lá, ficou sabendo que tinha direito de receber o Bolsa Família (R$ 166). Também teve a oportunidade de se qualificar. “O mais importante foi aprender que não era só receber o Bolsa Família. Eu tinha que me qualificar e ir mais longe”, afirma ela, que fez cursos de fuxico, patchwork, crochê e tricô.
Aos poucos, a família conseguiu superar as dificuldades. Regiane conseguiu emprego em uma pré-escola e voltou a estudar – cursa Pedagogia –, mas não abandonou o artesanato, que continua a complementar sua renda. Jeferson passou no concurso da prefeitura, onde trabalha como guarda municipal. “Graças ao nosso esforço e à ajuda que tivemos, consegui passar no concurso. Hoje tenho meu carro e posso carregar a minha família. Eles não dependem de ônibus”, conta ele, relembrando o quanto foi incerto manter a família como sempre sonhou.
Ele não esquece o dia que o filho caçula – na época com dois anos – pediu para ligar a televisão. A energia elétrica tinha sido cortada por falta de pagamento. “Jurei que isso nunca mais ia acontecer.
Com a melhora de renda, Regiane devolveu o cartão do Bolsa Família. No Brasil, 2,8 milhões de famílias já deixaram o programa pelo mesmo motivo.
Agora ela quer retribuir o apoio e a amizade que recebeu na fase mais dura de sua vida. “Tenho esperança de crescer na minha profissão e uma vontade muito grande de trabalhar com palestras de motivação. Penso também em escrever um livro de como mudar de vida. Quero retribuir o que fizeram por mim”, diz, emocionada.
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