Representante do MDS falou sobre ações para melhorar alimentação da população e
consolidar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional durante encontro
em Belém (PA)
Brasília, 13 – Depois dos avanços conquistados nos últimos anos, como a saída do Brasil do
Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO),
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) tem concentrado esforços
para reduzir a insegurança alimentar dos povos e comunidades tradicionais. Segundo o
-geral substituto de Apoio à Implantação e Gestão do Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (Sisan) do MDS, Élcio Magalhães, o desafio agora é a garantia
de alimentação saudável.
“Estamos mobilizando os estados e municípios para colocar em prática uma agenda que
ataque os bolsões de insegurança alimentar. Por isso, temos investido esforços para
fortalecer o Sisan”, disse o coordenador, que participou nesta segunda-feira (13), em
Belém (PA), do VII Encontro Amazônico de Agrárias – ENAAG. O evento, organizado
por universitários com apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) abordou
o tema“Segurança Alimentar: diretrizes para a Amazônia” e reuniu 400 estudantes na
cerimônia de abertura.
No encontro, ele traçou um panorama sobre o Sisan e as políticas nacionais relacionadas
ao tema, além de apresentar o levantamento MapaSAN 2014 e falar sobre os novos
para a população brasileira, como a melhoria na qualidade da alimentação e o
enfrentamento ao sobrepeso e à obesidade.
Criado em 2006, o Sisan tem por objetivos coordenar as ações públicas em segurança
alimentar e nutricional e articular a integração entre os entes federados e a sociedade
civil para garantir o direito à alimentação adequada.
A adesão ao sistema reforça duas ações que ainda devem ser enfrentadas no Brasil e
no mundo: garantir o acesso à alimentação, por meio da busca ativa ao número de
famílias que ainda estão em insegurança alimentar, e promover a qualidade dos
alimentos que são ingeridos pela população.
Todos os estados já aderiram ao Sisan e os municípios começaram a aderir. A partir
da adesão, eles podem formular e implementar suas políticas de forma mais integrada
e promover o acompanhamento, monitoramento e avaliação da situação de alimentação
e nutrição local e ainda podem verificar o impacto dos programas federais na sua população.
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