sexta-feira, 19 de junho de 2015

Políticas sociais melhoram vida das crianças até seis anos


18/06/2015 12:25
Em 12 anos, pobreza multidimensional foi reduzida em 86% nas famílias que tinham pelo menos um filho na primeira infância. Brasil Sem Miséria contribuiu para o combate à pobreza em seu núcleo mais resistente

Brasília, 18 – Lançado em 2011, o Plano Brasil Sem Miséria sempre teve como um de seus focos prioritários a primeira infância, um dos núcleos mais importantes para combater a pobreza e a extrema pobreza no país. “Se não for dada prioridade nos primeiros seis anos de vida, não será possível recuperar depois, pois as potencialidades do indivíduo ficam comprometidas pelo resto da vida”, afirmou na quarta-feira (17) o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão.


                                                                    Foto: Mila Petrillo
 
Tiago Falcão participou do seminário Andi 21 - A mídia brasileira e os direitos humanos: avanços e desafios. Ele apresentou as diversas iniciativas realizadas dentro do Plano, que reforçou a perspectiva de atenção integral à criança e seu desenvolvimento, com ações para ampliação de renda e maior acesso à educação e saúde.

Veja também:
• Livro O Brasil Sem Miséria
• Revista O Brasil Mudou
• Apresentação do secretário Tiago Falcão

As ações do Brasil Sem Miséria contribuíram para que a pobreza multidimensional – que avalia aumento de renda, maior escolaridade e acesso a bens e serviços – fosse reduzida em 86% nas famílias que têm pelo menos um filho menor de 7 anos.


O secretário ainda destacou que o Brasil hoje é reconhecido internacionalmente pela qualidade de suas políticas sociais. Ele citou como exemplo a merenda escolar, que atende a 43 milhões de crianças todos os dias, quase toda a população da Argentina. E lembrou que, no ano passado, o país saiu do Mapa Mundial da Fome, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Entre 2002 e 2014, o Brasil apresentou a terceira maior redução de subalimentados no mundo – diminuição de 82%.

Comunicação pública – Criada formalmente em 1993, mas atuando de maneira voluntária desde 1990, a ANDI – Comunicação e Direitos é uma organização da sociedade civil que articula ações inovadoras em mídia para o desenvolvimento. Suas estratégias estão fundamentadas na promoção e no fortalecimento de um diálogo profissional e ético entre as redações, as faculdades de comunicação e de outros campos do conhecimento, os poderes públicos e as entidades relacionadas à agenda do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos nos âmbitos nacional e global.

O seminário, que termina nesta quinta-feira (18), tem por objetivo celebrar mais de duas décadas de existência da entidade, reunindo acadêmicos, empresas, jornalistas e representantes de governos e de organizações da sociedade civil.

Indicador de Pobreza Multidimensional

O estudo feito pelo MDS teve como base metodologia do Banco Mundial para medir a pobreza em várias dimensões. O estudo considerou o percentual de brasileiros que ganhavam o equivalente à linha da pobreza no país, ou R$ 140 mensais por pessoa em 2013, e ainda acumulavam privações em mais três dimensões da pobreza, além da renda. Os dados foram apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.


Para calcular a chamada pobreza multidimensional crônica, o Banco Mundial considera sete dimensões da pobreza, além da renda. São consideradas privações situações como nenhum membro do domicilio ter completado oito anos de estudo ou o domicílio ter pelo menos uma criança entre 7 e 17 anos sem frequentar a escola.

Além da escolaridade, são considerados o acesso à infraestrutura e a bem e serviços. Quem não tem acesso à energia elétrica, água encanada ou de poço, rede de esgoto ou fossa séptica, mora em casa que não seja de alvenaria ou de madeira tratada é considerado sob privação. Também é levado em conta o acesso a bens como geladeira e telefone. São situações que tornam mais difícil a superação da pobreza.

Informações sobre os programas do MDS:
0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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