18/06/2015 12:25
Em 12 anos, pobreza multidimensional foi reduzida em 86% nas famílias que tinham pelo menos um filho na primeira infância. Brasil Sem Miséria contribuiu para o combate à pobreza em seu núcleo mais resistente
Brasília, 18 – Lançado em 2011, o Plano Brasil Sem Miséria sempre teve como um de seus focos prioritários a primeira infância, um dos núcleos mais importantes para combater a pobreza e a extrema pobreza no país. “Se não for dada prioridade nos primeiros seis anos de vida, não será possível recuperar depois, pois as potencialidades do indivíduo ficam comprometidas pelo resto da vida”, afirmou na quarta-feira (17) o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão.
Foto: Mila Petrillo
Veja também:
• Livro O Brasil Sem Miséria
• Revista O Brasil Mudou
• Apresentação do secretário Tiago Falcão
As ações do Brasil Sem Miséria contribuíram para que a pobreza multidimensional – que avalia aumento de renda, maior escolaridade e acesso a bens e serviços – fosse reduzida em 86% nas famílias que têm pelo menos um filho menor de 7 anos.
O secretário ainda destacou que o Brasil hoje é reconhecido internacionalmente pela qualidade de suas políticas sociais. Ele citou como exemplo a merenda escolar, que atende a 43 milhões de crianças todos os dias, quase toda a população da Argentina. E lembrou que, no ano passado, o país saiu do Mapa Mundial da Fome, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Entre 2002 e 2014, o Brasil apresentou a terceira maior redução de subalimentados no mundo – diminuição de 82%.
Comunicação pública – Criada formalmente em 1993, mas atuando de maneira voluntária desde 1990, a ANDI – Comunicação e Direitos é uma organização da sociedade civil que articula ações inovadoras em mídia para o desenvolvimento. Suas estratégias estão fundamentadas na promoção e no fortalecimento de um diálogo profissional e ético entre as redações, as faculdades de comunicação e de outros campos do conhecimento, os poderes públicos e as entidades relacionadas à agenda do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos nos âmbitos nacional e global.
O seminário, que termina nesta quinta-feira (18), tem por objetivo celebrar mais de duas décadas de existência da entidade, reunindo acadêmicos, empresas, jornalistas e representantes de governos e de organizações da sociedade civil.
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