Posted: 15 Jun 2015 04:21 PM PDT
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, enfatizou nesta segunda-feira (15) que Previdência Social é uma política do Estado brasileiro e não uma questão de governo. O ministro fez essa afirmação após se reunir com os ministros Miguel Rossetto, Ricardo Berzoini e Nelson Barbosa e com representantes de seis centrais sindicais, no Palácio do Planalto, para discutir uma alternativa à regra 85/95, aprovada pelo Congresso Nacional no último mês de maio. Para Gabas, a entrada em vigor da 85/95 torna o sistema previdenciário brasileiro “inviável” para os próximos anos.
Solução de fôlego curto
Em entrevista concedida à imprensa, Gabas reiterou o compromisso da presidenta Dilma com o Brasil, explicando que, caso a fórmula 85/95 seja sancionada, a maioria das pessoas em condição de se aposentar deve adiar sua aposentadoria em dois ou três anos, para garantir uma remuneração mais alta, o que diminuiria os gastos do governo em um primeiro momento.
O fenômeno garantiria uma economia ao governo brasileiro de R$ 12 bilhões até o final do mandato da presidenta Dilma. No entanto, ele alertou que, conforme as pessoas fossem se aposentando, haveria uma “explosão nas contas públicas”.
“Não é da natureza da presidenta Dilma, mesmo com uma medida que poderia ser potencialmente cômoda para ela, colocar em risco o equilíbrio do País nos próximos anos. […] Por essa razão, a presidenta está muito preocupada. A intenção dela é deixar uma Previdência Social sustentável para as futuras gerações”, defendeu.
Solução definitiva
Gabas também reafirmou que o Brasil quer uma solução de caráter definitivo, que garanta a sustentabilidade da Previdência brasileira. E lembrou que a saúde do sistema previdenciário exige uma política de longo prazo, que se faz com responsabilidade e planejamento.
“Previdência Social é uma questão do Estado brasileiro, não é uma política de governo, é algo que diz respeito diretamente à vida e ao futuro das pessoas. É uma razão de altíssima responsabilidade. […] Este governo tem a responsabilidade de propor uma regra que tenha sustentabilidade. Senão, penalizaremos as próximas gerações. Definitivamente, não há Previdência sem planejamento”, acrescentou.
O ministro também afirmou que o governo não “tomará medidas que coloquem em risco o modelo previdenciário brasileiro”. E defendeu que uma alternativa ao fator previdenciário seja discutida no fórum sobre Previdência Social, instituído pelo governo nas últimas semanas e que reúne representantes do setor público, do empresariado, dos trabalhadores e aposentados.
“Nós não queremos mandar para o Congresso Nacional uma proposta [de alternativa ao fator] unilateral do governo. Queremos mandar para o Congresso uma proposta que seja fruto do diálogo com a sociedade. O fórum está aí para isso”, garantiu.
Em entrevista à imprensa, Gabas defendeu que o Brasil quer uma solução definitiva que garanta a sustentabilidade da Previdência brasileira no longo prazo. Foto: Felipe Rossi/Blog do Planalto
De acordo com o ministro, se sancionada, a nova fórmula – que prevê a aposentadoria integral dos trabalhadores a partir da soma da idade com o tempo de contribuição, 85 no caso das mulheres e 95 para os homens – geraria um rombo aos cofres públicos de R$ 135 bilhões até 2030, que poderia chegar a R$ 3,2 trilhões em 2060. Segundo ele, a medida “agravaria, e muito, a situação da Previdência Social”.Solução de fôlego curto
Em entrevista concedida à imprensa, Gabas reiterou o compromisso da presidenta Dilma com o Brasil, explicando que, caso a fórmula 85/95 seja sancionada, a maioria das pessoas em condição de se aposentar deve adiar sua aposentadoria em dois ou três anos, para garantir uma remuneração mais alta, o que diminuiria os gastos do governo em um primeiro momento.
O fenômeno garantiria uma economia ao governo brasileiro de R$ 12 bilhões até o final do mandato da presidenta Dilma. No entanto, ele alertou que, conforme as pessoas fossem se aposentando, haveria uma “explosão nas contas públicas”.
“Não é da natureza da presidenta Dilma, mesmo com uma medida que poderia ser potencialmente cômoda para ela, colocar em risco o equilíbrio do País nos próximos anos. […] Por essa razão, a presidenta está muito preocupada. A intenção dela é deixar uma Previdência Social sustentável para as futuras gerações”, defendeu.
Solução definitiva
Gabas também reafirmou que o Brasil quer uma solução de caráter definitivo, que garanta a sustentabilidade da Previdência brasileira. E lembrou que a saúde do sistema previdenciário exige uma política de longo prazo, que se faz com responsabilidade e planejamento.
“Previdência Social é uma questão do Estado brasileiro, não é uma política de governo, é algo que diz respeito diretamente à vida e ao futuro das pessoas. É uma razão de altíssima responsabilidade. […] Este governo tem a responsabilidade de propor uma regra que tenha sustentabilidade. Senão, penalizaremos as próximas gerações. Definitivamente, não há Previdência sem planejamento”, acrescentou.
O ministro também afirmou que o governo não “tomará medidas que coloquem em risco o modelo previdenciário brasileiro”. E defendeu que uma alternativa ao fator previdenciário seja discutida no fórum sobre Previdência Social, instituído pelo governo nas últimas semanas e que reúne representantes do setor público, do empresariado, dos trabalhadores e aposentados.
“Nós não queremos mandar para o Congresso Nacional uma proposta [de alternativa ao fator] unilateral do governo. Queremos mandar para o Congresso uma proposta que seja fruto do diálogo com a sociedade. O fórum está aí para isso”, garantiu.
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