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25/08/2015 15:30 
Representante das Nações Unidas, Jorge Chediek elogiou os resultados das  
políticas sociais brasileiras. Banco Mundial e Cepal também destacaram 
 importância do exemplo do país para que o mundo supere a pobreza Brasília, 25 – “O exemplo do Brasil é essencial, porque mostra que um país 
democrático, multicultural, multirracial, nos trópicos, pode mudar, em uma geração,  
a sua situação social”, elogiou nesta terça-feira (25) o coordenador do Sistema  
Nações Unidas no Brasil e representante do Programa das Nações Unidas para  
o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Jorge Chediek. Ele participou, em Brasília,  
da abertura de Oficina Técnica que discute formas de medir a pobreza e de superá-la, 
 em uma nova geração de políticas públicas na área social. 
Ana Nascimento/MDS  O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, lembrou que o país é reconhecido 
 internacionalmente pelos grandes avanços no combate à pobreza, independentemente do  
indicador utilizado. “O Banco Mundial tem aprendido muito com a experiência brasileira e 
 tem levado a outros países com a inciativa WWP”, destacou. A plataforma World Without 
 Poverty (WWP) apresenta as iniciativas, programas e ações desenvolvidos no Brasil e as 
 dissemina, com o objetivo de contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 
 da Organização das Nações Unidas (ONU), que serão definidos no mês que vem. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou a 
 importância dos resultados obtidos até hoje e a necessidade de evitar retrocessos e garantir 
 o avanço na agenda social. “A análise dos indicadores sociais nos mostra que demos conta  
de superar a pobreza. E que podemos avançar ainda mais”, afirmou. “Temos competências  
para ousar, para pensar e ser criativos num debate sobre indicadores de pobreza  
multidimensional, que supere uma visão fragmentada.” A ameaça de retrocessos na agenda social na região foi tema do discurso da diretora 
da Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica Para a América Latina  
e Caribe (Cepal), Laís Abramo. “Os resultados alcançados até agora foram resultados  
de opções estratégicas e políticas tomadas que tinham a inclusão social, a erradicação 
 da pobreza e da fome no centro das ações”, afirmou. “A nossa grande tarefa é garantir  
os efeitos dos resultados, impedir retrocessos e continuar avançando.” Para o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
 (Ipea), André Calixtre, o modelo de desenvolvimento brasileiro mostrou que é possível um  
crescimento econômico aliado à inclusão social e à redução das desigualdades. E que o  
atual momento precisa de informações para ser aperfeiçoá-lo. “Neste encontro, temos  
desafios metodológicos para entender a pobreza e estudar como pode ser combatida.” Homenagem – A ministra Tereza Campello homenageou o representante das Nações 
Unidas no Brasil, Jorge Chediek. Ele está de mudança para Nova Iorque, nos EUA, onde 
 vai atuar no Escritório das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul. “A figura dele foi  
muito importante ao longo desses cinco anos que esteve no Brasil. Ele sempre se colocou 
 em defesa das nossas ações e do nosso projeto. Isso tem um valor inestimável.” 
Ana Nascimento/MDS  Chediek lançou o desejo de voltar ao Brasil para comemorar o cumprimento, no futuro, 
da meta de superação da extrema pobreza não apenas no país, mas no mundo: “Viremos  
aqui comemorar em 2030 que o mundo não terá mais pobres.” Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003 mdspravoce.mds.gov.br Informações para a imprensa: Ascom/MDS (61) 2030-1021 www.mds.gov.br/saladeimprensa | 
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