Aproximadamente oito mil pessoas perderam a vida e cerca de 100 mil ficaram feridos em
169 mil acidentes registrados nas estradas em 2014
Nos últimos dez anos, o Brasil registrou aumento de 50,3% no número acidentes em
rodovias federais. As mortes cresceram 34,5% e a quantidade de feridos, 50%. Os dados
estão no relatório Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras, produzido pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
Aproximadamente oito mil pessoas perderam a vida e cerca de 100 mil ficaram feridos, em
169 mil acidentes registrados pela PRF em 2014, com fortes impactos sobre o orçamento
público e a renda das famílias atingidas. A análise mostra que, nesse período, ocorreram,
em média, 463 acidentes por dia, envolvendo 301 mil veículos e 23 mortos- uma média de
1,78 veículos por ocorrência.
Cerca de 67% dos acidentes com vítima fatal ocorreram em zonas rurais e 32% tiveram
como causa a desatenção do motorista. Minas Gerais apresentou o maior número de
acidentes e mortos. Foram 21,8 mil, enquanto o estado do Amazonas registrou o menor,
com 168.
Embora tenha sido registrado aumento absoluto, a quantidade de acidentes por veículo
caiu, resultado de uma expansão maior da frota de carros e motocicletas. Na última
década, foi registrado um crescimento de 136,5% na frota brasileira - 102,6% para os
automóveis e 269,8% para motocicletas.
Tipos de acidentes
Apesar dos automóveis estarem envolvidos na maior parte dos acidentes nas rodovias,
aqueles envolvendo motocicletas são proporcionalmente mais letais. Eles respondem por
cerca de 18% do total, mas em termos de mortes, respondem por 30% do total e 40% de
todas as lesões graves.
As colisões frontais e atropelamentos são tipos de acidentes que apresentam baixa
ocorrência (6,5% do total de acidentes), mas respondem por quase metade das mortes nas
rodovias federais. Além disso, a desatenção dos motoristas, ingestão de bebidas alcoólicas e
desrespeito às regras de trânsito são as causas mais frequentes dos acidentes com
fatalidade, indicando a necessidade de realização de campanhas educativas permanentes.
Custos
Além dos traumas causados às vítimas e familiares, os acidentes de trânsito representam
altos custos monetários para a sociedade. Com base na metodologia desenvolvida
anteriormente pelo Ipea em conjunto com a Associação Nacional de Transportes Públicos
(ANTP) e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), foram atualizados os cálculos de
custos dos acidentes de trânsito nas rodoviasfederais para a base de acidentes dos anos de
2007, 2010 e 2014.
Os cerca de 170 mil acidentes de trânsito ocorridos nas rodovias federais brasileiras em
2014 geraram um custo para sociedade de R$ 12,3 bilhões. Destes, 64,7% estavam
associados às vitimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção
devido às lesões ou morte, e 34,7% aos veículos, como danos materiais e perda de cargas,
além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados.
Estima-se que o custo dos acidentes nas rodovias estaduais e municipais, em 2014, teria
sido algo entre R$ 24,8 e R$ 30,5 bilhões. Em termos globais, pode-se estimar em cerca de
R$ 40 bilhões de reais por ano o custo que a sociedade tem com os acidentes de transito em
todas as rodovias brasileiras.
Assessoria de Imprensa e Comunicação do Ipea
SBS, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, 18o andar
Tel.: 61-20265334
ascom@ipea.gov.br
169 mil acidentes registrados nas estradas em 2014
Nos últimos dez anos, o Brasil registrou aumento de 50,3% no número acidentes em
rodovias federais. As mortes cresceram 34,5% e a quantidade de feridos, 50%. Os dados
estão no relatório Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras, produzido pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
Aproximadamente oito mil pessoas perderam a vida e cerca de 100 mil ficaram feridos, em
169 mil acidentes registrados pela PRF em 2014, com fortes impactos sobre o orçamento
público e a renda das famílias atingidas. A análise mostra que, nesse período, ocorreram,
em média, 463 acidentes por dia, envolvendo 301 mil veículos e 23 mortos- uma média de
1,78 veículos por ocorrência.
Cerca de 67% dos acidentes com vítima fatal ocorreram em zonas rurais e 32% tiveram
como causa a desatenção do motorista. Minas Gerais apresentou o maior número de
acidentes e mortos. Foram 21,8 mil, enquanto o estado do Amazonas registrou o menor,
com 168.
Embora tenha sido registrado aumento absoluto, a quantidade de acidentes por veículo
caiu, resultado de uma expansão maior da frota de carros e motocicletas. Na última
década, foi registrado um crescimento de 136,5% na frota brasileira - 102,6% para os
automóveis e 269,8% para motocicletas.
Tipos de acidentes
Apesar dos automóveis estarem envolvidos na maior parte dos acidentes nas rodovias,
aqueles envolvendo motocicletas são proporcionalmente mais letais. Eles respondem por
cerca de 18% do total, mas em termos de mortes, respondem por 30% do total e 40% de
todas as lesões graves.
As colisões frontais e atropelamentos são tipos de acidentes que apresentam baixa
ocorrência (6,5% do total de acidentes), mas respondem por quase metade das mortes nas
rodovias federais. Além disso, a desatenção dos motoristas, ingestão de bebidas alcoólicas e
desrespeito às regras de trânsito são as causas mais frequentes dos acidentes com
fatalidade, indicando a necessidade de realização de campanhas educativas permanentes.
Custos
Além dos traumas causados às vítimas e familiares, os acidentes de trânsito representam
altos custos monetários para a sociedade. Com base na metodologia desenvolvida
anteriormente pelo Ipea em conjunto com a Associação Nacional de Transportes Públicos
(ANTP) e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), foram atualizados os cálculos de
custos dos acidentes de trânsito nas rodoviasfederais para a base de acidentes dos anos de
2007, 2010 e 2014.
Os cerca de 170 mil acidentes de trânsito ocorridos nas rodovias federais brasileiras em
2014 geraram um custo para sociedade de R$ 12,3 bilhões. Destes, 64,7% estavam
associados às vitimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção
devido às lesões ou morte, e 34,7% aos veículos, como danos materiais e perda de cargas,
além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados.
Estima-se que o custo dos acidentes nas rodovias estaduais e municipais, em 2014, teria
sido algo entre R$ 24,8 e R$ 30,5 bilhões. Em termos globais, pode-se estimar em cerca de
R$ 40 bilhões de reais por ano o custo que a sociedade tem com os acidentes de transito em
todas as rodovias brasileiras.
Assessoria de Imprensa e Comunicação do Ipea
SBS, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, 18o andar
Tel.: 61-20265334
ascom@ipea.gov.br
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