Publicado dia 19/11/2015
A oficina de operacionalização do crédito Fomento Mulher reuniu representantes de movimentos sociais, técnicos do Incra e de empresas de assistência técnica, no auditório da Conab, em Maceió (AL). Os trabalhos tiveram início na manhã dessa segunda-feira (17) e terminaram na tarde de terça (18). O objetivo da oficina foi dotar todos os responsáveis pela execução das ações de instrumentos que garantam eficácia e eficiência no trabalho.
Coordenada pelas servidoras Carla Ferreira, da Coordenação nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural do Incra, Cláudia Romeiro, da equipe de novos créditos da Diretoria de Desenvolvimento de Assentamentos, e Mariana Castro, da Diretoria de Políticas para a Mulher do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a oficina também foi acompanhada pela chefa da Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos da Superintendência Regional do Incra/AL, Alessandra Costa.
Segundo Alessandra, uma das finalidades do evento também foi esclarecer dúvidas e esgotar as possibilidades de superação dos obstáculos encontrados na operacionalização do novo Crédito Instalação, “em especial o Fomento Mulher”. Técnicos da Divisão de Desenvolvimento e do Sipra estavam presentes e buscavam capacitação que os ajudasse no saneamento dos processos dos novos créditos.
“Há sempre algumas dúvidas e gargalos dentro do Sistema Nacional de Cobrança de Crédito Instalação (SNCCI) que necessitam de superação e isso acontece com o fomento Mulher e com outros créditos também”, explicou a assistente social Ana Tenório, que atua no setor de Crédito do Incra em Alagoas. Para Ana e outros participantes, a oficina contribuiu para esse objetivo.
O Novo Crédito Instalação foi criado pela Lei 13.001/14 e adotou uma nova sistemática de garantia de recursos ao público da reforma agrária. O Fomento Mulher, uma das seis modalidades, é voltado à implantação de projeto produtivo sob responsabilidade da mulher titular do lote, no valor de até R$ 3 mil.
Em Alagoas, já dentro do novo sistema de crédito, foram liberados o Apoio Inicial I para 405 famílias e o Fomento Mulher para 183 famílias. A chefa da Divisão acredita que a participação dos movimentos sociais e das equipes de assistência técnica “é fundamental para se construir um trabalho coletivo, com entendimento dos problemas e das possibilidades concretas de melhoria e agilidade dos processos”.
Em sua palestra, Mariana Castro sustentou a importância das políticas de gênero empreendidas pelo MDA e o Incra, que resultaram na adoção de créditos específicos. “A decisão é de Governo, mas é consequência das lutas e da organização das mulheres no período”, afirmou. “A situação vivida pelas mulheres rurais justificou a adoção de tais políticas, em especial a invisibilidade do trabalho feminino, o acesso desigual aos recursos naturais e as limitações na gestão financeira da família”.
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