quinta-feira, 23 de maio de 2013

Assembleia continental da Alba termina hoje (20)



 
Adital
Mirando uma ampla acumulação de lutas e encontros, os movimentos sociais reunidos na Escola Nacional Florestan Fernandes, em São Paulo, Brasil, esboçaram ontem, domingo (19) diferentes ideias com o propósito de construir um projeto integracionista popular. A Assembleia geral encerra hoje.
A resistência contra a militarização, as bases militares, a criminalização do protesto social e as agressões ao império; a batalha contra as transnacionais, as privatizações e a desnacionalização; crise climática e os direitos da Mãe Terra e a solidariedade internacional marcaram o ritmo das discussões.
Realizar ações de solidariedade, ambas realizadas, que permitam a convivência e apoio a diferentes processos de mudança como diante das emergências do contexto, ficou entre os pontos importantes neste eixo. Assim mesmo foram conversadas formas de garantir a comunicação que testemunhe esses intercâmbios. Os participantes sublinharam o necessário respaldo a governos progressistas e a movimentos da Colômbia, Honduras, Venezuela e Haiti na atual conjuntura. O grupo propôs apoiar a Campanha contra a Minustah para o dia 1º de junho.
Com respeito à militarização, foram compartilhadas experiências de defesa da soberania como o fechamento da base de Manta a Estados Unidos no Equador, conseguido a partir de uma articulação popular. Nesse sentido, se sublinhou a construção de uma campanha de denuncia a nível regional, a continuidade da luta pela reforma agrária, que deve consolidar-se devido à acumulação de terras para o extrativismo, o turismo, o monocultivo, que vivemos na região.
As portas do encontro contra as bases militares em Guantánamo, Cuba, ficaram abertas à Articulação. Também foi introduzido o tema da campanha pelos Cinco Cubanos presos nos Estados Unidos. Enquanto a luta frente às transnacionais, esteve a ideia de especificar as sinergias entre nossas resistências ao longo da área. Como parte desta construção, se destacou a possibilidade de gerar intercâmbios entre as comunidades afetadas pela megamineração. Também se discutiu em torno da planificação de um encontro sobre economia solidária, a criação de observatórios diante das transnacionais e a elaboração de uma proposta de produção sustentável pelas organizações sociais que seja levada pela ALBA.
Depois de um diálogo sobre os princípios que sustentam o bem estar e o ecossocialismo, os participantes entraram em acordo sobre a importância de integrar a campanha do dia 5 de junho em defesa do meio ambiente. A partir do Chile, que ofereceu a escola de formação do povo mapuche para continuar discutindo propostas sobre a defesa dos direitos da Mãe Terra e dos bens coletivos. Também foram reconhecidos os processos de refundação dos Estados Nacionais, que possibilitaram o trânsito aos Estados plurinacionais, o qual foi dito, é fundamental dar-lhe continuidade por que ele fornece um novo paradigma de vida.
Os debates também se concentraram nos eixos de comunicação, organização e formação. Em 20 de maio, dia em que a Assembleia se encerra , serão conhecidos os resultados destas comissões que permitirão consolidar uma estrutura e agenda para a Articulação de Movimentos Sociais

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