Globonews divulga relatório de janeiro da Repórteres Sem Fronteira como se fosse novo
A reportagem foi ao ar na última sexta-feira (3), no ‘Jornal das Dez’, tendo como ‘gancho’ o Dia Mundial pela Liberdade de Imprensa. A locução diz que a ONG lançou o estudo, que critica o Brasil, para celebrar a data. Entretanto, a pesquisa já estava disponível desde janeiro, quando foi, inclusive, divulgada pela mídia brasileira.
Da Redação
São Paulo – A Globonews divulgou como se fosse novo (veja aqui) um estudo lançado em janeiro pela ONG Repórteres Sem Fronteira, em que o Brasil cai nove posições no ranking mundial de liberdade de imprensa da entidade. O país alcançou o 108º lugar entre 179 nações.
A reportagem foi ao ar na última sexta-feira (3), no ‘Jornal das Dez’, tendo como ‘gancho’ o Dia Mundial pela Liberdade de Imprensa. A locução diz que a ONG lançou o estudo para celebrar a data. Entretanto, a pesquisa já estava disponível desde janeiro, quando foi, inclusive, divulgada pela mídia brasileira.
As razões para a queda do Brasil no ranking são nobres. Devem-se às mortes de cinco jornalistas brasileiros registradas no ano passado – o maior número em mais de uma década – e aos problemas persistentes no pluralismo da mídia nacional.
O que não é nobre é o trabalho da ONG Repórteres Sem Fronteira e a divulgação acrítica de suas posições pela mídia nacional. No início de março, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) propôs que a ONG deixasse sua lista de organizações associadas.
E por que? Segundo artigo da Carta Capital, isso ocorreu devido “aos métodos utilizados pela RSF incompatíveis com os valores éticos do jornalismo”. A ONG é financiada pelo Departamento de Estado dos EUA e um de seus objetivos é atacar governos progressistas da América Latina que têm reformado seus marcos midiáticos.
O relatório de janeiro
O Brasil ficou atrás ainda do Suriname (31º), dos Estados Unidos (32º), de El Salvador (38º), de Trinidad e Tobago (44º), Haiti (49º), da Argentina (54º), do Chile (60º), da Nicarágua (78º), da República Dominicana (80º), do Paraguai (90º), da Guatemala (95º) e do Peru (105º). Ficou à frente da Bolívia (109º), da Venezuela (117º) e do Equador (119º).
Finlândia, Holanda e Noruega que lideravam o ranking de 2012, como os três países que mais respeitam a liberdade de imprensa no mundo, mantiveram suas posições na lista de 2013. Turcomenistão, Coreia do Norte e Eritreia também mantêm as mesmas colocações, como as nações que menos respeitam a liberdade de imprensa no mundo.
''Fortemente dependente de autoridades políticas no nível estadual, a mídia regional está exposta a ataques, violência física contra seus profissionais e censura provocada por ordens judiciais, que também atingem a blogosfera'', diz o texto do relatório. Os problemas, segundo o documento, ''foram exacerbados por atos de violência durante a campanha municipal de outubro de 2012''.
*Com informações da EBC. Texto corrigido em 06/05/2013
A reportagem foi ao ar na última sexta-feira (3), no ‘Jornal das Dez’, tendo como ‘gancho’ o Dia Mundial pela Liberdade de Imprensa. A locução diz que a ONG lançou o estudo para celebrar a data. Entretanto, a pesquisa já estava disponível desde janeiro, quando foi, inclusive, divulgada pela mídia brasileira.
As razões para a queda do Brasil no ranking são nobres. Devem-se às mortes de cinco jornalistas brasileiros registradas no ano passado – o maior número em mais de uma década – e aos problemas persistentes no pluralismo da mídia nacional.
O que não é nobre é o trabalho da ONG Repórteres Sem Fronteira e a divulgação acrítica de suas posições pela mídia nacional. No início de março, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) propôs que a ONG deixasse sua lista de organizações associadas.
E por que? Segundo artigo da Carta Capital, isso ocorreu devido “aos métodos utilizados pela RSF incompatíveis com os valores éticos do jornalismo”. A ONG é financiada pelo Departamento de Estado dos EUA e um de seus objetivos é atacar governos progressistas da América Latina que têm reformado seus marcos midiáticos.
O relatório de janeiro
O Brasil ficou atrás ainda do Suriname (31º), dos Estados Unidos (32º), de El Salvador (38º), de Trinidad e Tobago (44º), Haiti (49º), da Argentina (54º), do Chile (60º), da Nicarágua (78º), da República Dominicana (80º), do Paraguai (90º), da Guatemala (95º) e do Peru (105º). Ficou à frente da Bolívia (109º), da Venezuela (117º) e do Equador (119º).
Finlândia, Holanda e Noruega que lideravam o ranking de 2012, como os três países que mais respeitam a liberdade de imprensa no mundo, mantiveram suas posições na lista de 2013. Turcomenistão, Coreia do Norte e Eritreia também mantêm as mesmas colocações, como as nações que menos respeitam a liberdade de imprensa no mundo.
''Fortemente dependente de autoridades políticas no nível estadual, a mídia regional está exposta a ataques, violência física contra seus profissionais e censura provocada por ordens judiciais, que também atingem a blogosfera'', diz o texto do relatório. Os problemas, segundo o documento, ''foram exacerbados por atos de violência durante a campanha municipal de outubro de 2012''.
*Com informações da EBC. Texto corrigido em 06/05/2013
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