Israel bombardeia Damasco mais uma vez. Rússia reage
Pouco antes das duas da madrugada deste domingo (5), aviões israelenses invadiram o espaço aéreo sírio e atiraram cerca de 12 mísseis perto do monte Qasioun, a menos de 20 quilômetros do centro de Damasco. Abdallah Mawazini, jornalista que vive em Damasco, declarou que quatro explosões foram ouvidas na capital, “fazendo todas as casas tremerem”. Segundo a agência de notícias Interfax, um navio russo deixou o Mar Negro com destino ao porto de Tartur, na Síria. Por Baby Abrão.
Baby Siqueira Abrão
O ataque de Israel à Síria na sexta-feira à noite parece ter sido somente o prólogo de um bombardeio de grandes proporções em Damasco, a capital do país árabe. Pouco antes das duas da madrugada deste domingo, 5 de maio, aviões israelenses invadiram o espaço aéreo sírio e atiraram cerca de 12 mísseis perto do monte Qasioun (veja aqui http://youtu.be/f_j8ID-m1pU e aquihttp://youtu.be/e84pVGsP6YU), a menos de 20 quilômetros do centro de Damasco e onde se localiza o centro de pesquisa científico-militar de Jamraya.
O ataque, segundo uma fonte dos serviços de inteligência ocidentais ouvida pela agência de notícias Reuters, teve como alvo 100 mísseis Fateh, supostamente armazenados em Jamraya, que também supostamente seriam enviados ao Hezbollah, grupo militar da resistência libanesa, vindos do Irã.
Outra fonte afirmou à rede russa RT que o bombardeio também visou atingir a 104ª e a 105ª brigadas da Guarda da República Síria.
Abdallah Mawazini, jornalista que vive em Damasco, declarou que quatro explosões foram ouvidas na capital, “fazendo todas as casas tremerem”. A poeira se espalhou pela cidade e os moradores acordaram, “correndo para a rua, em pânico”. Testemunhas afirmaram que o ataque, sem precedentes, lembrava “um terremoto”. O cheiro forte e a asfixia sentida pelos habitantes levou alguns especialistas a suspeitar que os mísseis atirados por Israel conteriam material radioativo.
As primeiras notícias informaram que cerca de dois civis e 300 militares sírios perderam a vida no bombardeio, e que várias casas foram atingidas. A vista privilegiada do monte Qasioun – de onde se vê toda Damasco – levou para a região milhares de pessoas e dezenas de restaurantes, sempre cheios. O local também é carregado de simbolismo religioso: diz-se que Adão, personagem bíblico considerado o primeiro homem, viveu numa caverna situada na encosta do monte; que Abrão e Jesus costumavam rezar ali e que aquele foi o lugar onde Caim matou Abel. Diz-se também que as preces feitas no Qasioun são sempre atendidas.
Caças abatidos e reação russa
William Parra, jornalista da TeleSur, publicou no Twitter que o Exército sírio teria derrubado dois caças israelenses e conseguido capturar os pilotos. As TVs de Israel confirmaram que a força aérea do país perdeu contato com dois aviões (essa informação ainda não foi confirmada oficialmente).
A reação da Rússia não tardou: segundo a agência de notícias Interfax, um navio russo deixou o Mar Negro com destino ao porto de Tartur, na Síria. Na outra ponta do conflito, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, parte na tarde de domingo para uma visita de cinco dias à China, outra aliada da Síria. Em pauta, além de assuntos econômicos, a discussão dos conflitos na região.
O ataque, segundo uma fonte dos serviços de inteligência ocidentais ouvida pela agência de notícias Reuters, teve como alvo 100 mísseis Fateh, supostamente armazenados em Jamraya, que também supostamente seriam enviados ao Hezbollah, grupo militar da resistência libanesa, vindos do Irã.
Outra fonte afirmou à rede russa RT que o bombardeio também visou atingir a 104ª e a 105ª brigadas da Guarda da República Síria.
Abdallah Mawazini, jornalista que vive em Damasco, declarou que quatro explosões foram ouvidas na capital, “fazendo todas as casas tremerem”. A poeira se espalhou pela cidade e os moradores acordaram, “correndo para a rua, em pânico”. Testemunhas afirmaram que o ataque, sem precedentes, lembrava “um terremoto”. O cheiro forte e a asfixia sentida pelos habitantes levou alguns especialistas a suspeitar que os mísseis atirados por Israel conteriam material radioativo.
As primeiras notícias informaram que cerca de dois civis e 300 militares sírios perderam a vida no bombardeio, e que várias casas foram atingidas. A vista privilegiada do monte Qasioun – de onde se vê toda Damasco – levou para a região milhares de pessoas e dezenas de restaurantes, sempre cheios. O local também é carregado de simbolismo religioso: diz-se que Adão, personagem bíblico considerado o primeiro homem, viveu numa caverna situada na encosta do monte; que Abrão e Jesus costumavam rezar ali e que aquele foi o lugar onde Caim matou Abel. Diz-se também que as preces feitas no Qasioun são sempre atendidas.
Caças abatidos e reação russa
William Parra, jornalista da TeleSur, publicou no Twitter que o Exército sírio teria derrubado dois caças israelenses e conseguido capturar os pilotos. As TVs de Israel confirmaram que a força aérea do país perdeu contato com dois aviões (essa informação ainda não foi confirmada oficialmente).
A reação da Rússia não tardou: segundo a agência de notícias Interfax, um navio russo deixou o Mar Negro com destino ao porto de Tartur, na Síria. Na outra ponta do conflito, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, parte na tarde de domingo para uma visita de cinco dias à China, outra aliada da Síria. Em pauta, além de assuntos econômicos, a discussão dos conflitos na região.
Fotos: Foto publicada no twitter, na madrugada deste domingo, por morador de Damasco.
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