Stiglitz: austeridade leva a Europa ao suicídio
O prêmio Nobel da Economia Joseph Stiglitz diz que nunca houve um programa de austeridade que tivesse sucesso num grande país. Como alternativa, ele propõe reorientar o investimento público, utilizando plenamente instituições como o Banco de Investimento Europeu.
Esquerda.net
O economista Joseph Stiglitz disse à agência Bloomberg nesta semana que a Europa caminha para o suicídio devido às políticas de austeridade. “Nunca houve um programa de austeridade que tivesse sucesso num grande país”, afirmou.
Para o prêmio Nobel da Economia, se a Grécia fosse a única parte da Europa a aplicar a austeridade, as autoridades poderiam ignorá-la. Mas se essa política abrange França, Reino Unido e outros países europeus, as consequências econômicas são terríveis.
Stiglitz avalia a estagnação econômica leva aos níveis de desemprego politicamente inaceitáveis e que fará crescer os déficits, justamente uma das origens da crise.
O exemplo da Espanha, com 50% de desemprego jovem, é uma demonstração que “o que se está a fazer é destruir o capital humano, criando uma juventude alienada”.
O economista defende a reorientação para o investimento público, utilizando plenamente instituições como o Banco de Investimento Europeu.
O economista norte-americano tem sido um grande crítico das políticas aplicadas na Europa. Em artigo publicado no início ano no jornal alemão Handelsblatt, ele declarou que o “o risco real para a economia mundial está na Europa”.
“Se o Banco Central Europeu assume que a continuação das políticas de austeridade é condição para o financiamento, só vai piorar a condição do paciente”, considerou na ocasião.
Joseph Stiglitz afirmou ainda que a moderada acalmia que se seguiu ao anúncio do Banco Central Europeu (BCE) do mecanismo de compra ilimitada de dívida é apenas “um paliativo temporário”.
Para o prêmio Nobel da Economia, se a Grécia fosse a única parte da Europa a aplicar a austeridade, as autoridades poderiam ignorá-la. Mas se essa política abrange França, Reino Unido e outros países europeus, as consequências econômicas são terríveis.
Stiglitz avalia a estagnação econômica leva aos níveis de desemprego politicamente inaceitáveis e que fará crescer os déficits, justamente uma das origens da crise.
O exemplo da Espanha, com 50% de desemprego jovem, é uma demonstração que “o que se está a fazer é destruir o capital humano, criando uma juventude alienada”.
O economista defende a reorientação para o investimento público, utilizando plenamente instituições como o Banco de Investimento Europeu.
O economista norte-americano tem sido um grande crítico das políticas aplicadas na Europa. Em artigo publicado no início ano no jornal alemão Handelsblatt, ele declarou que o “o risco real para a economia mundial está na Europa”.
“Se o Banco Central Europeu assume que a continuação das políticas de austeridade é condição para o financiamento, só vai piorar a condição do paciente”, considerou na ocasião.
Joseph Stiglitz afirmou ainda que a moderada acalmia que se seguiu ao anúncio do Banco Central Europeu (BCE) do mecanismo de compra ilimitada de dívida é apenas “um paliativo temporário”.
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