Karol Assunção
Adital
Mesmo sem entender francês, Roberto de Sousa, integrante da Juventude Mariana Vicentina, de Fortaleza, Ceará (Brasil), foi à missa por curiosidade. "Eu achei interessante, não entendi nada. Fui mais porque tenho interesse pelas outras línguas, pra conhecer outras culturas”, diz, destacando ainda o canto final da missa, realizado por um grupo de jovens congoleses, como ponto alto da celebração: "foi bem natural, eles pareciam que estavam na casa deles, foi um momento contagiante”.
O maranhense Tiago Pinto, que está no Rio de Janeiro de férias, também entrou na igreja por curiosidade. Apesar de se considerar "católico afastado”, o jovem de 26 anos de idade se sentiu atraído em assistir à missa em outra língua. "Consegui entender algumas coisas. Queria ver como eles se comportavam e achei as pessoas bem próximas, solidárias, pelo menos entre elas. Achei bem bonito”, afirma.
Jovens com deficiência
Apesar de a Jornada possuir áreas especiais para pessoas com deficiência, os/as jovens da França preferiram se juntar aos demais do grupo. De acordo com a voluntária Marie Lafont, a ideia é que eles/as participem da Jornada juntamente com os/as outros/as. "O objetivo é que os especiais vivessem a Jornada como os outros”, conta, destacando que os/as amigos/as sempre se unem para ajudar uns aos outros.
O jovem Tom Duboc, de 20 anos de idade, explica que todo domingo vai à missa na França com a ajuda de voluntários/as. Na Jornada, também recebe a solidariedade de amigos/as, que o ajudam a se comunicar e a se deslocar. "Estou achando a [Jornada] superlegal. É uma oportunidade de reafirmar a fé, de ser mais forte e de ter confiança na vida, ter mais esperança”, afirma.
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