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"Embora recentes estudos tenham fornecido importantes informações sobre ambas as populações de jubartes sul-americanas, o grau de conectividade e de diferenciação genética entre elas ainda permanece desconhecido. Também não existem estimativas genéticas de tamanho atual e histórico dessas populações, dados que ajudam na compreensão do provável impacto da caça comercial baleeira”, afirma Ana.
A tese aborda a diferenciação genética e o nível de fluxo gênico (migração com transferência de genes) entre as populações de jubartes sul-americanas, e principalmente a história demográfica das jubartes brasileiras. Com os recentes avanços nas técnicas moleculares e a redução dos custos do sequenciamento em larga escala, que geram uma grande quantidade de dados de sequências, os estudos de genética de populações e demográficos têm sido aprimorados. Para a realização deste estudo, o DNA extraído de amostras de tecido das baleias jubarte do Brasil, da Colômbia e da Península Antártica foi analisado utilizando diferentes marcadores moleculares e diferentes métodos.
O estudo foi realizado graças à colaboração da diretora do Instituto Baleia Jubarte, Márcia Engel, do Dr. Sandro L. Bonatto da PUCRS, Dr. Charles Scott Baker da Oregon State University e dos seguintes pesquisadores (coautores): Carlos Olavarría da University of Auckland, Nova Zelândia; Susana Caballero da Universidad de Los Andes, Colômbia; Lilian Flórez-González e Juan Capella da Fundación Yubarta, Colômbia. Outros coautores foram: Debbie Steel, Angie Sremba e Beth Slikas da Oregon State University, e Tiago F. da Silva da PUCRS.
Os resultados obtidos nesta tese serviram de base para artigos científicos que serão publicados em revistas científicas internacionais.
Fonte: Instituto Baleia Jubarte
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