Adital
Olga Reascos, presidente da Associação dos Comerciantes Atacadistas de Tulcán, afirma que a situação tem sido "terrível" nas últimas semana, desde que o ‘Paro Agrário’ foi declarado. "Em nosso setor só o que se vê é a desolação, algumas locais foram fechados e como coincidiu com as férias, alguns saíram da cidade.
O comerciante Luis Lucero só trabalha com produtos equatorianos exportados para o país vizinho, atendendo entre trinta e quarenta clientes em uma semana normal, no entanto, desde o início da greve não recebeu um único comprador do outro lado da fronteira. "Esta greve nos afeta muito, tanto os comerciantes, como o transporte pesado, leve e todos os trabalhadores, sejam carretoneros, carregadores, porque tudo é uma cadeia, nós dependemos uns dos outros e estamos todos de braços cruzados ", lamentou-se.
Nos escritórios de imigração, localizados na Ponte Internacional Rumichaca, o ingresso médio de pessoas do norte do país está caindo de 1000 para 200, desde o início da greve, embora a ponte permaneça aberta ao trânsito nacional e internacional, no entanto são poucos os veículos que circulam no lugar. O Ministério das Relações Exteriores do Equador está aconselhando seus cidadãos a evitarem a movimentação por terra para a Colômbia, devido à situação difícil do país, e pediram que evitasse viajar para o país vizinho até que a situação volte ao normal. O Governo tomou medidas para ajudar os equatorianos afetados por esta medida.
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