terça-feira, 7 de maio de 2013

Inclusão produtiva é a saída da pobreza, afirma Marcelo Neri


Ministro interino da Secretaria de Asssuntos Estratégicos, Mercelo Neri. Foto: xxxx\ABr

Ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, ao participar do programa Bom dia Ministro. Foto: Antonio Cruz/ABr
O empreendedorismo cresceu 3% e contribuiu fortemente para o aumento de 5,9% da renda do trabalhador, reduzindo a distância entre os ganhos dos empregados e dos empregadores, afirmou, nesta terça-feira (7), o ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, ao participar do programa Bom dia Ministro. “A inclusão produtiva é a saída da pobreza”, afirmou.
O ministro enfatizou que o estudo “Vozes da Nova Classe Média” concluiu que as micros e pequenas empresas dão contribuição à diminuição das desigualdades, ficando evidente, na pesquisa, que foram reduzidas as distâncias entre os ganhos dos empresários e os salários dos seus funcionários.
Segundo Marcelo Neri, a pesquisa também mostra um salto da formalização do mercado de trabalho no Brasil. “Dos seis milhões de postos de trabalho criados pelos empreendimentos brasileiros de pequeno porte entre 2001 e 2011, 95% são formais”, explicou. “O lucro médio real dos pequenos negócios cresceu 27% em dez anos, enquanto o ganho passou de R$ 1.710 para R$ 2.172 mensais e a renda real per capita do trabalhador subiu 35,7%, passando de R$ 1.023 para R$ 1.388”, acrescentou.
Ainda segundo a pesquisa houve uma redução na quantidade, mas uma melhora na qualidade dos microempreendimentos. “Por opção, muitos empreendedores trocaram negócios de subsistência por empregos com carteira assinada ou por iniciativas com maior potencial de crescimento”, disse o ministro. “Essa redução da concorrência melhorou a qualidade e o lucro do empreendedorismo brasileiro”, completou.
O ministro ressaltou que os pequenos empreendedores geram uma massa de remuneração que supera R$ 500 bilhões, valor que representa 39% do volume total da renda do país e é superior ao PIB de diversos países.
Para o ministro, os programas de compras governamentais, como o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), créditos subsidiados e a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa são políticas públicas que contribuem para o Brasil ter 3 milhões de empreendedores individuais. Ele ainda defendeu uma redução da carga tributária e a simplificação dos trâmites burocráticos para a criação, administração e extinção das microempresas.

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