Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Apesar de serem nascidos na República Dominicana, jovens dominicanos/as ascendentes de haitianos/as têm sofrido com a discriminação devido à sua origem. Além do preconceito de seus compatriotas, os/as dominicanos/as filhos/as de haitianos também enfrentam o descaso da Junta Central Eleitoral (JCE), que há anos vem negando o acesso às cópias de seus próprios documentos de identidade. Cansados desta situação, um grupo de jovens protestou entre os dias 11 e 13 de março em frente ao JCE."Estamos aqui para dizer à Junta Central Eleitoral ‘Já Basta!’ de adotar medidas e práticas discriminatórias contra nós, seus próprios compatriotas, pelo simples fato de que nossos pais sejam haitianos. ‘Já Basta!’ de que a JCE detenha nossas vidas e nos trate como se fôssemos estrangeiros, quando nascemos, crescemos aqui e fomos reconhecidos como dominicanos pelo mesmo Estado”, declarou na ocasião um porta-voz do grupo ao Centro Bono, organização que apoiou a manifestação dos/as jovens junto com o Movimento por um Registro Livre sem Discriminação.
A manifestação chamou a atenção da população e dos internautas que apoiaram a causa dos/as jovens pela internet. Durante a manifestação, as hashtags #JCE e #vigiliaJCE estiveram entre os assuntos mais comentados na rede social Twitter com mensagens de apoio pelo "direito à nacionalidade”, "não à discriminação” e convites para participação da vigília. Os/as internautas comentaram sobre o problema sobre a nacionalidade no país e os abusos cometidos pela JCE que se recusa a obedecer a ordens de tribunais que já determinaram a entrega dos documentos.
Através de sua conta @reconoci_do, o Movimento Reconocido estimulava à participação e o apoio aos jovens: Tod@s somos @reconoci_do. Seus direitos são os nossos. A violação é a tod@s. Vamos à #VigiliaJCE.
"A violação ao direito à uma nacionalidade é um genocídio civil e não podemos continuar tolerando-o. Todos à #VigiliaJCE”, e "O direito à documentação de nacionalidade é direito humano fundamental”, foram algumas das mensagens compartilhadas na rede. A Anistia Internacional Caribe também se pronunciou em prol de uma ação a favor dos descendentes de haitianos.
A vigília se realizou no marco da convocatória ao diálogo internacional que no último dia 12 reuniu representantes da sociedade civil e governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em Washington (EUA), para tratar da desnacionalização à qual estão sendo submetidos dominicanos/as de ascendência haitiana.
A manifestação chamou a atenção da população e dos internautas que apoiaram a causa dos/as jovens pela internet. Durante a manifestação, as hashtags #JCE e #vigiliaJCE estiveram entre os assuntos mais comentados na rede social Twitter com mensagens de apoio pelo "direito à nacionalidade”, "não à discriminação” e convites para participação da vigília. Os/as internautas comentaram sobre o problema sobre a nacionalidade no país e os abusos cometidos pela JCE que se recusa a obedecer a ordens de tribunais que já determinaram a entrega dos documentos.
Através de sua conta @reconoci_do, o Movimento Reconocido estimulava à participação e o apoio aos jovens: Tod@s somos @reconoci_do. Seus direitos são os nossos. A violação é a tod@s. Vamos à #VigiliaJCE.
"A violação ao direito à uma nacionalidade é um genocídio civil e não podemos continuar tolerando-o. Todos à #VigiliaJCE”, e "O direito à documentação de nacionalidade é direito humano fundamental”, foram algumas das mensagens compartilhadas na rede. A Anistia Internacional Caribe também se pronunciou em prol de uma ação a favor dos descendentes de haitianos.
A vigília se realizou no marco da convocatória ao diálogo internacional que no último dia 12 reuniu representantes da sociedade civil e governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em Washington (EUA), para tratar da desnacionalização à qual estão sendo submetidos dominicanos/as de ascendência haitiana.
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