Em 2008 o Banco do Brasil adquiriu a metade do Banco
Votorantim.
Na mesma época a Aracruz Celulose teve um imenso
prejuízo com aplicações financeiras. O Grupo Votorantim estava em negociação
para controlar a empresa.
Duas notícias que a imprensa nunca fez um levantamento
e mostrou que havia íntima relação. Agora o jornal Valor Econômico, edição do
dia 9 de abril mostra um pouco do que aconteceu e somente uns poucos ficaram
sabendo. A informação foi sonegada os leitores e telespectadores na época.
A manchete do Valor fala: BANCO DO BRASIL REFORMULA
OPERAÇÕES DO VOTORANTIM.
A reportagem assinada por Carolina Mandi e Cristiano
Romero detalha a situação do Banco Votorantim e fala que é possível que o Banco
do Brasil,
AO ENTRAR NO VOTORANTIM, O GOVERNO RESOLVEU OS
PROBLEMAS QUE O GRUPO TINHA NA EMPRESA DE PAPEL E CELULOSE – leia-se Aracruz
Celulose- COM DERIVATIVOS, OPERAÇÕES QUE TRUXERAM PERDAS DE R$ 2,2 BILHÕES. MAS
NÃO FOI SÓ ISSO. EM 2009, DE POSSE DE UM BANCO ESPECIALIZADO EM FINANCIAMENTO
DE VEÍCULOS, ERA DESEJO DO GOVERNO ESTIMULAR O CONSUMO EM TEMPO DE CRISE. POR
ISSO O BANCO DO BRASIL INCENTIOU A PRODUÇÃO DE CRÉDITOS NO VOTORANTIM, QUE
DEPOIS ERAM COMPRADOS PELO BANCO ESTATAL,
Na realidade o Banco do Brasil ao comprar parte do
Banco Votorantim injetou recursos que foram chegar na Aracruz Celulose,
adquirida em quase sua totalidade. A operação também protegeu o Grupo
Votorantim como um todo, que teve dois grandes problemas ao mesmo tempo: no
Banco Votorantim e na Aracruz Celulose. Nada como um socorro governamental num
país que se diz da livre iniciativa.
LEMBRAMOS QUE O JORNAL VALOR ECONÔMICO QUE MOSTRA O
CASO É 9 DE ABRIL DE 2012. UMA PEÇA HISTÓRICA.
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