terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A INFORMAÇÃO DEVE CIRCULAR
O jornalismo tem princípios básicos. Nunca brigue com a informação. Não sente em cima da informação. Repasse a informação quando tiver certeza de sua veracidade.
0 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou há poucos dias um documento intitulado: situação Social no Espírito Santo, onde cita que a realidade de hoje tem lastro na Constituição de 1988 e na estabilização monetária obtida com o Plano Real em 1994, que permitiu o planejamento de políticas públicas com um horizonte mais controlável do ponto de vista econômico. A seguir pequena amostra do documento do Ipea.
DEMOGRAFIA - A fecundidade no Espírito Santo é menor do que no Brasil e no Sudeste e encontra- se em trajetória de queda.
PREVIDÊNCIA - Os indicadores de previdência social fornecem sinalização de como a população idosa vive de forma mais salutar do que a média dos cidadãos do Sudeste e a média brasileira.
RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE - As desigualdades de renda média diminuíram um pouco, a renda domiciliar per capita da zona rural teve um crescimento de 42,3%, superior ao observado na urbana (32,1%), passando de R$ 239,6 em 2001 para R$ 341,1 em 2009.
SAÚDE - No começo da década, o estado apresentava menor índice de violência do que Rio de Janeiro e São Paulo, mas se tornou no fim da década, o mais violento da região.
TRABALHO E RENDA DO TRABALHO - A taxa de desemprego no Espírito Santo manteve-se menor do que na região Sudeste e no Brasil na maioria dos anos da série.
EDUCAÇÃO - O Espírito Santo tem escolaridade, medida pela média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais, menor do que a do Sudeste e superior à média nacional em quase todos os anos, de 2001 a 2009.
SANEAMENTO E HABITAÇÃO - No Espírito Santo, acessos adequados a abastecimento de água estão além da média nacional. Com relação à energia elétrica, o Espírito Santo encontra-se em melhor situação do que o Sudeste como um todo e a média brasileira.
CULTURA - Com relação ao acesso à internet a taxa de acesso de 36,8% para a população urbana chega a apenas 3,3% para a população rural do estado.
Sendo coerente com o que afirmei no inicio deste texto, de que a informação deve circular, se tiver interesse e curiosidade, acesse http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/120118_relatorio_situacaosocial_es.pdf para ter diante dos olhos dezenas de gráficos e tabelas mostrando o nosso Estado de 2001 a 2009.
ronaldmansur@gmail.com
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