ORATÓRIOS, CAPELAS E IGREJAS DO MUNICÍPIODE SANTA
TERESA, é mais um livro de registros, é um mergulho no passado. Um passado
pelas veredas da História. Uma fotografia em movimento da vida dos pioneiros da
imigração.
Fundada basicamente por italianos, em Santa Teresa
resiste a primeira casa construída em 1875, é a casa de Vigílio Lambert.
... a igreja
é uma síntese de todas as casas da região. É para lá que as pessoas convergem,
com sua pluralidades, dilemas, felicidades e angústias... registra o professor Paulo Ayub.
A cada página uma igreja, normalmente simples, mas com
a marca do imigrante ...abandonado por
todos, Pátria e empresários, venceu por causa da sua fé e a religião. Tornou-se
o refúgio e fonte de energia para a luta, afirma o Frei José Corteletti.
A presença de templos católicos é predominante, mas
também aparece templos luteranos, trazidos na fé de alemães e luteranos, sócios
do sofrimento dos italianos, que viviam em dificuldades na Europa do Século
XIX.
Preservar é uma tarefa de todos e é preciso que ...não deixemos que a memória e a nossa
idenidade culturalse contaminem pelo esquecimento... escreve Antonio Zurlo,
um teresense que ama a sua terra.
Na página 113 mostra a atual capela de São João
Batista, Cabeceira de 25 de julho, que tomou lugar de uma capela maior, porque
tem hoje apenas três famílias, eram 80. A causa: o êxodo rural. Êxodo que tem
como fonte o péssimo uso das matas, terras e água. Aqui o livro lembra o filho
mais importante, Augusto Ruschi, que já lutava muito para a preservação da
fauna e da flora. Faltou para muitos a mesma argúcia.
Ver, saborear e ler ORATÓRIOS, CAPELAS E IGREJAS DO MUNICÍPIO DE SANTA TERESA é um
passo profundo em nossa História. É um caminhar no passado usando a estrada
aberta pelo Centro Educacional Leonardo da Vinci, com o trabalho coletivo e
solidário de seus alunos, professores, funcionários e amigos.
Olá Ronald
ResponderExcluirObrigado por sua postagem sobre o livro citado.
Projeto realizado com alunos e funcionários do Centro Educacional Leonardo da Vinci que, em 2000 viajaram praticamente todos os sábados e muitos domingos, em busca das construções e suas histórias.
Na casa do Sr. Antonio Angelo Zurlo, que participou conosco do projeto, coma presença da esposa, querida D. Dijanira, contamos (não me lembro exatamente) umas trinta e poucas construções. Saindo em campo, visitamos 129 "templos", depois de percorrermos 8.073 km e consumir 716,40 litros de gasolina.
Muitas histórias interessantes, como a de Alceu Fadini, na página 204.
Que bom que você reviveu o trabalho, acontecido já há 12 anos.
Abraço, Victor