terça-feira, 29 de janeiro de 2013

SÉRIE PRODUTOR RURAL LANÇA NOVOS TÍTULOS




Edições contemplam setor de apicultura

A Série Produtor Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), que apresenta temas variados e informações práticas destinadas aos produtores rurais, acaba de lançar mais dois novos títulos. Os exemplares de números 52 e 53 da publicação intitulam-se, respectivamente, "Produção de cera" e "Manejo da agressividade de abelhas africanizadas". Editada pela Divisão de Biblioteca (DIBIBL), a série é composta por 65 publicações e todas estão disponíveis gratuitamente para download no site da biblioteca.

A edição de nº 52 menciona que a cera é utilizada pelas abelhas na construção dos favos para armazenamento de alimento (alvéolos e opérculos), postura e desenvolvimento das crias, participando ainda na composição da própolis. Atualmente, empresas utilizam a cera como principal componente ou como parte de alguns produtos. Muitas tentativas foram feitas para se produzir favos artificiais como de plástico, fibra de vidro, ferro e alumínio. No entanto, apesar da aceitação pelas abelhas e as vantagens de se obter favos resistentes para o transporte e a centrifugação, a dilatação que ocorre nesses materiais transforma os alvéolos de operárias em alvéolos de zangão ou propicia a formação de pontas e há maior dificuldade em sua utilização. 

A obra apresenta capítulos sobre cera e suas utilidades; cera de abelha africanizada; utilização da cera na apicultura; reaproveitamento da cera apícola; beneficiamento da cera apícola; processos para extração da cera; purificação; processos para a obtenção de lâminas de cera; conservação e armazenamento da cera apícola; e mercado consumidor. Assinam esta edição Lorena Andrade Nunes e Maria Emilene Correia-Oliveira, doutorandas do Programa de Pós-graduação (PPG) em Entomologia; Talita Antonia da Silveira, mestranda do PPG em Entomologia; Luis Carlos Marchini, professor titular do Departamento de Entomologia e Acarologia (LEA); e José Wilson Pereira da Silva, doutor do LEA.

A edição de nº 53 relata que quando nos reportamos a uma situação em que pessoas ou animais foram vítimas de abelhas falamos que um enxame atacou e para isso usamos o termo “agressividade”. No entanto, para quem estuda comportamento de animais sabe que a agressividade é típica de predadores, portanto termo inadequado para abelhas. O correto seria denominar defensividade devido ao ataque estar habitualmente associado a resposta de alguma perturbação sofrida pela colmeia. Entre os diferentes meios de comunicação de abelhas, o meio químico é o que afeta diretamente no comportamento de defesa interferindo prontamente em um maior ou menor grau na ‘agressividade’ da colmeia. A comunicação química é realizada por substâncias próprias denominadas de feromônios, os quais, após liberados externamente, produzem um efeito, levando os indivíduos da colmeia a uma reação específica e imediata, estimulando ou inibindo certos comportamentos dos insetos.  Um dos feromônios utilizados pelas abelhas é o alarme que é liberado quando a abelha se sente ameaçada ou ferroa um inimigo. Esses insetos podem ainda marcar o inimigo estimulando, assim, o ataque dos demais indivíduos da colônia.

Essa edição traz em seus capítulos a comunicação das abelhas; processo de enxameação; consequências de enxameação; nidificação; acidentes com abelhas africanizadas; apitoxina ou veneno das abelhas africanizadas; manejo da agressividade de abelhas africanizadas; indumentárias e equipamentos para manejo de abelhas; captura segura de enxames viajantes ou já instalados; e uso da fumaça e seu efeito sobre as abelhas. Assinam esta edição os mesmos autores da edição anterior.

Informações pelo e-mail: biblioteca.esalq@usp.br .
Site da biblioteca: http://www.esalq.usp.br/biblioteca .


Alicia Nascimento Aguiar / MTb 32531 / 29.01.2013


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