Foto- malakjaafar.wordpress.com
A guerra civil que eclodiu em 1975, e terminou em 1990, foi relembrada essa semana pelos políticos do país, e seus cidadãos que sofreram com uma época trágica, para cristãos e muçulmanos do Líbano.
O Presidente Michel Suleiman, no 38 º aniversário da erupção da Guerra Civil libanesa, falou sobre a necessidade de todos os grupos nacionais, focalizarem seus objetivos nos interesses do país, para que o Líbano não entre nos conflitos da região.
Ele disse: "Temos que tirar lições de nosso passado e devemos perceber a necessidade da cooperação entre todos os lados para manter o país longe dessas crises."
Nagib Mikati, o ex-primeiro ministro, também se pronunciou nesse dia, e se dirigiu aos jovens, e afirmou que essa nova geração “deve aprender com as experiências do passado, e perceber que nenhuma comunidade pode eliminar a outra”.
“Os jovens devem trabalhar por um Líbano próspero, e não devem ser utilizados como combustível para batalhas inúteis, que só levam a mais desespero”, declarou.
Mas a realidade, é que o Líbano vem passando por uma série de conflitos desde que a os confrontos na Síria começaram, e as diversas facções do país estão se atacando em diversos bairros.
Também na fronteira os problemas são crescentes, e vários libaneses já foram mortos, o que aumenta ainda mais a tensão e a rivalidade dos grupos políticos dentro do país.
Apesar das marcas da guerra civil ainda estarem presentes nas paredes dos prédios, das casas e monumentos históricos, e mais de 120 mil libaneses terem sido mortos no confronto sangrento de 1975, atualmente os conflitos no país parecem renascer, não por trás das religiões, e sim pela sombra política que cada partido carrega.
Chadia Kobeissi
Gazeta de Beirute
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