Dilma e Cristina Kirchner participaram do encerrmento da da 18ª Conferência Industrial Argentina. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“Temos hoje maturidade política e econômica para cooperar. Temos um quadro internacional que nos impõe essa necessidade. (…) Nesse caminho é crucial o fortalecimento dos nossos setores industriais. É estratégica a integração de nossas cadeias produtivas, de forma a construir uma relevante e competitiva indústria regional. Compartilhar processos, produtos e inovação, e cooperar em ciência, em tecnologia e educação. Buscar a nossa integração industrial regional, é disso que se trata.”, afirma.
A presidenta também falou da necessidade de se buscar um equilíbrio maior nas relações comerciais entre os dois países, com uma expansão nas interações. Dilma lembrou as restrições administrativas à importação de produtos brasileiros e citou a integração produtiva no setor automobilístico, que representa, segundo ela, 50% do comércios bilateral.
“Nós não podemos negar o impacto adverso das restrições administrativas sobre o intercâmbio bilateral, mas também é forçoso reconhecer que, em grande medida, os números de 2012 refletem uma diminuição da capacidade produtiva e do consumo, não só no Brasil e na Argentina (…). Não obstante essa realidade, nossos arranjos não podem levar a uma situação de desvio do comércio recíproco em benefício de parceiros extra-regionais. Podemos ter parceiros extra-regionais, mas não em detrimento do avanço da nossa relação de integração regional”, completou.
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