Os preços futuros do café robusta devem subir de forma moderada no próximo ano, embora o comportamento das cotações dependa da safra do Vietnã, maior produtor global da variedade, avaliou o Rabobank em relatório de perspectiva divulgado nesta quarta-feira.
De acordo com o documento, não deve haver grandes ralis de preço. Segundo as projeções do banco, os futuros do robusta devem oscilar, em média, próximo de US$ 2.050/t no primeiro trimestre de 2013 e de US$ 2.100/t no terceiro.
Neste mês, os futuros atingiram o menor patamar em nove meses diante das expectativas em relação à colheita ampla do Vietnã, que deve ser finalizada em breve. Os agricultores do país têm segurado a venda do produto, esperando que os preços alcancem por volta de 40 mil dongues (US$ 2.000 por tonelada). Nesta quarta-feira o contrato janeiro do produto fechou em US$ 1.935/t.
Apesar de não observar diminuição do consumo de café, o Rabobank aponta que a demanda migrou do café arábica lavado para o arábica natural do Brasil ou para o café robusta. Essa mudança deve manter os preços do arábica lavado sob pressão e dar suporte ao arábica natural e ao robusta em 2013.
Torrefadores de café devem ampliar o uso de grãos de robusta em blends para atender mercados mais sensíveis aos preços. A projeção é que a demanda pelo robusta cresça 3,8% nesta temporada, abaixo dos 11% do ano anterior, segundo o Rabobank. Para o próximo ciclo, o banco prevê que a tendência desta temporada seja mantida.
A instituição projeta um pequeno déficit de 204 mil sacas de 60 quilos de robusta em 2012/13. Caso as colheitas do Vietnã e da Indonésia atendam às expectativas do mercado, os investidores tendem a continuar reduzindo suas posições compradas no mercado de robusta, disse o Rabobank. Neste ano, a atividade dos fundos teve um impacto maior sobre os preços do robusta, com investidores comprando mais cedo do que o normal após estimativas de oferta restrita.
As informações são da Dow Jones e da Agência Estado, adaptadas pelo CaféPoint.
De acordo com o documento, não deve haver grandes ralis de preço. Segundo as projeções do banco, os futuros do robusta devem oscilar, em média, próximo de US$ 2.050/t no primeiro trimestre de 2013 e de US$ 2.100/t no terceiro.
Neste mês, os futuros atingiram o menor patamar em nove meses diante das expectativas em relação à colheita ampla do Vietnã, que deve ser finalizada em breve. Os agricultores do país têm segurado a venda do produto, esperando que os preços alcancem por volta de 40 mil dongues (US$ 2.000 por tonelada). Nesta quarta-feira o contrato janeiro do produto fechou em US$ 1.935/t.
Apesar de não observar diminuição do consumo de café, o Rabobank aponta que a demanda migrou do café arábica lavado para o arábica natural do Brasil ou para o café robusta. Essa mudança deve manter os preços do arábica lavado sob pressão e dar suporte ao arábica natural e ao robusta em 2013.
Torrefadores de café devem ampliar o uso de grãos de robusta em blends para atender mercados mais sensíveis aos preços. A projeção é que a demanda pelo robusta cresça 3,8% nesta temporada, abaixo dos 11% do ano anterior, segundo o Rabobank. Para o próximo ciclo, o banco prevê que a tendência desta temporada seja mantida.
A instituição projeta um pequeno déficit de 204 mil sacas de 60 quilos de robusta em 2012/13. Caso as colheitas do Vietnã e da Indonésia atendam às expectativas do mercado, os investidores tendem a continuar reduzindo suas posições compradas no mercado de robusta, disse o Rabobank. Neste ano, a atividade dos fundos teve um impacto maior sobre os preços do robusta, com investidores comprando mais cedo do que o normal após estimativas de oferta restrita.
As informações são da Dow Jones e da Agência Estado, adaptadas pelo CaféPoint.
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