A Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) está construindo uma segunda torre de secagem de leite com a qual prevê aumentar a produção de leite em pó, seu principal produto de exportação, e que demandará um investimento de US$ 50 milhões.
“A Conaprole sempre está cinco anos à frente com seus projetos”, disse o presidente da empresa, Álvaro Ambrios, que disse que já tem um plano de investimentos previsto para os próximos dez anos.
Isso quer dizer que, em 2013, a Conaprole está investindo em um plano feito há alguns anos, considerando que a produção de leite da cooperativa aumenta a cada ano. Trata-se da construção de uma segunda torre de secagem de leite em sua planta de Villa Rodríguez (San José) – a maior planta industrial da empresa – que permitirá processar quase um milhão de litros de leite por dia. A nova torre terminará de ser construída em julho e estará operacional na primavera, quando se registra o maior pico de produção.
Essa é a segunda torre de secagem em Villa Rodríguez. A primeira está operacional desde o ano passado e processa 500.000 litros. Com as duas torres, a Conaprole estaria processando nessa planta de San José 1,5 milhão de litros de leite por dia. Dessa forma, em todo o país, a Conaprole passaria a processar quase 5 milhões de litros (hoje está em torno de 3,6 milhões de litros).
A Conaprole exporta 70% de sua produção, sendo a maior parte das vendas de leite em pó. No ano passado, a Conaprole foi a empresa uruguaia que mais exportou, com as vendas chegando a quase US$ 500 milhões. A cooperativa vende a cerca de 50 países, entre eles, México, Estados Unidos, China, Argélia, África do Sul e Vietnã.
No mercado interno, Ambrois disse que a empresa coloca ênfase na qualidade de seus produtos. “Buscamos ter produtos diante do crescimento da demanda”. Ele disse que, nos últimos anos, surgiram várias empresas competidoras no mercado leiteiro uruguaio. O maior competidor é a marca Danone, da Argentina, mas a Conaprole segue liderando o mercado.
A Conaprole conta com 2.000 produtores de leite, que enviam o produto diariamente à empresa. “O objetivo da cooperativa é receber esse leite e valorizá-lo, para que o produtor obtenha o melhor preço e possa seguir se desenvolvendo”. Ambrois disse que os cooperativistas são parcialmente donos da empresa, uma espécie de pequenos acionistas.
A Conaprole também fornece aos produtores “insumos mais baratos”, considerando que “a produção de leite é um trabalho complexo e precisa de 365 dias por ano de dedicação”. Ele disse que isso obriga a cooperativa a ter sempre capacidade para receber leite dos produtores “seja um momento favorável ou não”, sendo um aspecto central do negócio.
A reportagem é do www.elobservador.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe Milkpoint.
“A Conaprole sempre está cinco anos à frente com seus projetos”, disse o presidente da empresa, Álvaro Ambrios, que disse que já tem um plano de investimentos previsto para os próximos dez anos.
Isso quer dizer que, em 2013, a Conaprole está investindo em um plano feito há alguns anos, considerando que a produção de leite da cooperativa aumenta a cada ano. Trata-se da construção de uma segunda torre de secagem de leite em sua planta de Villa Rodríguez (San José) – a maior planta industrial da empresa – que permitirá processar quase um milhão de litros de leite por dia. A nova torre terminará de ser construída em julho e estará operacional na primavera, quando se registra o maior pico de produção.
Essa é a segunda torre de secagem em Villa Rodríguez. A primeira está operacional desde o ano passado e processa 500.000 litros. Com as duas torres, a Conaprole estaria processando nessa planta de San José 1,5 milhão de litros de leite por dia. Dessa forma, em todo o país, a Conaprole passaria a processar quase 5 milhões de litros (hoje está em torno de 3,6 milhões de litros).
A Conaprole exporta 70% de sua produção, sendo a maior parte das vendas de leite em pó. No ano passado, a Conaprole foi a empresa uruguaia que mais exportou, com as vendas chegando a quase US$ 500 milhões. A cooperativa vende a cerca de 50 países, entre eles, México, Estados Unidos, China, Argélia, África do Sul e Vietnã.
No mercado interno, Ambrois disse que a empresa coloca ênfase na qualidade de seus produtos. “Buscamos ter produtos diante do crescimento da demanda”. Ele disse que, nos últimos anos, surgiram várias empresas competidoras no mercado leiteiro uruguaio. O maior competidor é a marca Danone, da Argentina, mas a Conaprole segue liderando o mercado.
A Conaprole conta com 2.000 produtores de leite, que enviam o produto diariamente à empresa. “O objetivo da cooperativa é receber esse leite e valorizá-lo, para que o produtor obtenha o melhor preço e possa seguir se desenvolvendo”. Ambrois disse que os cooperativistas são parcialmente donos da empresa, uma espécie de pequenos acionistas.
A Conaprole também fornece aos produtores “insumos mais baratos”, considerando que “a produção de leite é um trabalho complexo e precisa de 365 dias por ano de dedicação”. Ele disse que isso obriga a cooperativa a ter sempre capacidade para receber leite dos produtores “seja um momento favorável ou não”, sendo um aspecto central do negócio.
A reportagem é do www.elobservador.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe Milkpoint.
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