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Apesar da firme posição de várias organizações nacionais e o voto contrário dos representantes da Federação Ecologista, a maioria dos integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) decidiu aprovar o pedido apresentado pelo D&PL Sementes LTDA, subsidiária da companhia Delta & Pine Land (Monsanto), para semear 15 hectares com milho transgênico MON-88017, MON-603 e MON-89034.
Em dezembro passado, representantes do Ministério de Ambiente e Energia, assim como o setor acadêmico, havia solicitado adiar a votação, supostamente para solicitar à transnacional mais informação sobre o projeto de plantio de milho transgênico.
De acordo com a informação oferecida a Sirel, por Fabián Pacheco, representante do setor ecologista ante a CTNBio, o voto a favor do pedido foi quase unânime e foi emitido por correio eletrônico.
"Nem sequer tiveram a consideração de mostrar a cara e explicar o voto em favor da solicitação da Monsanto. Simplesmente me chegou uma comunicação por correio eletrônico do presidente da CTNBio, me informando que a votação havia conseguido um saldo favorável ao plantio de milho transgênico”, disse Pacheco.
Durante vários meses, grupos ecologistas aglutinados no Bloco Verde, governos locais e população em geral se mobilizaram contrários ao projeto da Monsanto.
Por Giorgio Trucchi | Rel-UITA
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