Outro dia estava lembrando dos primeiros anos do Jornal do Campo da TV Gazeta, que vai completar 31 anos no dia 11 de março de 2010. Neste longo tempo foram centenas viagens semanais pelo estado. No começo as viagens eram realizadas aos domingos e algumas vezes, tive o prazer de passar no estádio onde estava sendo realizada a Copa Gazetinha e feito alguns registros para a TV. Foram momentos interessantes ao ver famílias inteiras na arquibancada.
Nesta época eu trabalhava como repórter da Editoria de Economia de A GAZETA. Janc além de cartunista era muito ativo na editoria de Esportes. Às segunda feiras tinha o Jornal do Janc, com algumas páginas.
O tempo correu e a TV comprou mais equipamentos e permitiu que o Jornal do Campo passasse a fazer as suas viagens durante a semana, ficou a saudade das viagens dos domingos. As nossas reportagens que eram feitas em filme, passaram para um sistema mais moderno conhecido como UMATIC, ganhamos em qualidade e em tempo de gravação. O sistema de filme nos permitia poucos minutos de gravação, mas a nova tecnologia permitia fazer uma gravação e depois reutilizar a mesma fita. Neste tempo a Rede Gazeta funcionava na rua General Osório, centro da cidade.
A evolução tecnológica abriu novas possibilidades para as reportagens, mas afastou o Jornal do Campo da Copa Gazetinha. De longe passei a acompanhar o trabalho do Janc, já que por alguns anos trabalhamos na redação do jornal A Gazeta. Mais adiante por opção pessoal resolvi ficar apenas na TV. Janc continuou e continua com a Copa Gazetinha.
Pela Copa Gazetinha passaram centenas de atletas e Janc possui registros valiosos sobre cada um deles. No ano passado, 2009, quando o capixaba Maxwel Cabelino Scherrer Andrade, foi campeão italiano, Janc registrou em seu blog:
-Desde pequenininho mostrava muita habilidade e logo, logo estava jogando no time do ABV-Vila Velha, treinado pelo Danuzo Daumas. Ainda na Copa A Gazetinha, jogou pela Aert e João Nery. Foi, por duas vezes, um dos destaques da Seleção da Copa A Gazetinha na disputa de torneios nos EUA, mais precisamente em Boston e Orlando.
Ainda na categoria juvenil, Maxwel foi para o Cruzeiro no ano de 2000 e lá não ficou muito tempo. Em 2001 foi para o Ajax da Holanda, onde o seu futebol passou a ser conhecido internacionalmente. Na Holanda, ajudou o Ajax a conquistar títulos importantes o que motivou a poderosa Inter de Milão a levá-lo para a Itália, isto em 2006. E desde este ano, Maxwel só vem colhendo títulos para a Inter, como o que ajudou a conquistar - inclusive com antecedência - no último final de semana: o “Scudetto” da temporada 2008/2009.
Ainda na categoria juvenil, Maxwel foi para o Cruzeiro no ano de 2000 e lá não ficou muito tempo. Em 2001 foi para o Ajax da Holanda, onde o seu futebol passou a ser conhecido internacionalmente. Na Holanda, ajudou o Ajax a conquistar títulos importantes o que motivou a poderosa Inter de Milão a levá-lo para a Itália, isto em 2006. E desde este ano, Maxwel só vem colhendo títulos para a Inter, como o que ajudou a conquistar - inclusive com antecedência - no último final de semana: o “Scudetto” da temporada 2008/2009.
Aliás, o menino que está hoje jogando a Copa A Gazetinha e que sonha em ser jogador profissional, deveria se espelhar em atletas como o Maxwel. Ele sempre foi um menino dedicado ao esporte, disciplinado e respeitava os seus técnicos como, também, os adversários. Não basta somente saber jogar futebol para chegar onde Maxwel chegou. Tem que ter algo a mais. E para você que quer chegar lá, ter este algo a mais só depende de você mesmo.
No blog do Janc ainda tinha a carteira de identificação do Maxwel. Um dia registrei neste espaço que o Janc era o nosso maior atleta. O que seria deste fabuloso José Antonio Nunes do Couto, que realiza com competência a Copa Gazetinha, a maior competição de futebol do Brasil, se tivesse feito o seu trabalho em outro Estado da Federação?
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