O governo dos Estados Unidos ainda pensa que é o grande xerife do Mundo. Faz ameaças ao Irã, brada contra a minúscula Cuba, renova sanções contra a Síria e Coreia do Norte. Não satisfeito leva ao sacrifício os seus filhos no Afeganistão e no Iraque, onde milhares de militares estão em “defesa da democracia”, pelo menos é o que dizem todos os dias na imprensa. Isto tudo no Hemisfério Norte.
Já no Hemisfério Sul, bate todos os dias nos Governos da Venezuela, Bolívia e Equador. Por aqui a questão é o petróleo que estes países insistem em querer administrá-los em prol de suas populações. Os velhos tempos da cavalaria americana “colocando ordem” vai aos poucos tomando o seu devido lugar.
Fortes e poderosos, a máquina de guerra descomunal, auxiliada por países como a Inglaterra, Franca, Holanda, Itália e alguns outros, que contribuem com soldados para policiar o mundo, seguem em frente. Outro ponto que o império do norte sempre fala é com relação ao enriquecimento do urânio que o Irã insiste em processar, mas que tem contra os Estados Unidos. Aqui a questão é o petróleo, alias, como em quase todo ponto de atrito que os americanos possuem por este vasto Mundo.
Inventou e distribuiu aos quatro cantos do Mundo que o Iraque de Saddan possuía armas de destruição em massa e ainda um arsenal de armas químicas. Que tal situação era uma ameaça do Mundo livre. Falou. Falou. E o que desaguou foi um imenso desembarque de milhares e milhares de militares, que dividiram ainda mais o povo iraquiano. Anos se passaram e as terríveis armas de destruição nunca apareceram. Se de fato elas existissem, a imprensa já teria mostrado.
No conflito no Oriente Médio, aparece sempre na mídia a tentativa americana de promover a paz. Mas, o povo palestino segue sofrendo sob o poderio bélico de destruição e de ocupação de Israel.
A máquina de guerra tem de continuar funcionando. A máquina de guerra parece que quer apagar a grande derrota que sofreu no Vietnã. Lá a união nacional impediu e colocou o primeiro ponto de parada das forças militares dos Estados Unidos. Pare e pense. Confronte poderio bélico americano e a coragem dos vietnamitas. Um feito para entrar na Historia da Humanidade. Mas no cinema os Estados Unidos derrotaram os vietnamitas, mas foi apenas nos filmes. Mas a maquina que vai ceifando vidas americanas, mas o que é pior, deixando no seu rastro a destruição de milhares de vidas e do meio ambiente por onde passa. Uma política de terra arrasada é o que vemos por onde passa o poderio bélico. Mas é sempre dizem que estão “em defesa da democracia e da liberdade”.
São milhares de soldados americanos e seus aliados de ocupam o Iraque e o Afeganistão, promovendo a morte e o desentendimento de grupos étnicos e religiosos que vivem a milhares de anos com seus conflitos e diferenças, mas vivem. Mas a imprensa registra que os ocupados e insurgentes são terroristas. Numa inversão ridícula de valores, quem defende a sua Pátria, o seu território, a sua cultura e o seu meio, é colocado como promotor de todos os males do Mundo. A velha cavalaria americana e seus aliados são mostrados como defensores da liberdade e da democracia.
Até quando o império do norte e seus aliados continuarão alimentando a sua indústria bélica e distribuindo mortes e sofrimentos? Até quando?
O Império é capitaneado por empresas que conquistaram mais terras que o Império Romano.
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