Um em cada seis habitantes da Terra é católico. O mundo tem 32% de cristãos em sua população, dos quais 15, 9 milhões são católicos; 11,6 % são protestantes e 3,8% são ortodoxos. Existem ainda 23 milhões de muçulmanos; 16,3% dos homens e mulheres do mundo não têm filiação religiosa. A cada dia são visíveis os sinais da crise do Catolicismo, assim como o seu imenso potencial de superação. A primeira das crises refere-se ao descompasso entre os valores da pós-modernidade e algumas realidades que ainda persistem na Igreja. Por outra parte, destaca-se que Roma praticamente esmagou os teólogos da libertação e se deslegitimou como interlocutor junto ao setores mais comprometidos com as lutas sociais, sobretudo na América Latina.O novo Papa encontrará também um clima pesado de denúncias que atingem duramente os princípios éticos cultivados pela Igreja. O principal problema é o do uso de instituições do Estado do Vaticano para atividades de lavagem de dinheiro. Uma parte desconhecida das finanças ilegais do mundo já passou ou irá passar pelos cofres do Vaticano. Entre os dias 15 a 20 de março será realizado o conclave para escolher o substituto de Bento XVI, que renuncia hoje. Participarão 115 cardeais sendo necessários 2/3 dos votos para que o papa seja eleito (77 votos). Os cardeais votarão quatro vezes por dia. Um sinal de fumaça será visto na praça de São Pedro de manhã e a tarde. Se a fumaça estiver clara isso significa que o novo papa foi eleito. (por Dermi Azevedo ; leia a íntegra nesta pág. e também o especial sobre os fatos e os interesses que levaram a uma renúncia inédita em 600 anos)
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