Quarenta e cinco quilômetros quadrados. Essa é a dimensão da perda de áreas protegidas no Brasil, em 30 anos.
Redação do EcoD
Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que contabilizou todos os eventos de redução, declassificação e reclassificação (RDR) em unidades de conservação do país desde 1981. Segundo os pesquisadores, cerca de 70% dos casos de RDR aconteceram a partir de 2008.
“O que era para ser uma exceção vai se tornar a regra? Essa é a dúvida”, questionou ao Estadão, um dos autores do estudo, Enrico Bernard, do Departamento de Zoologia da UFPE.
O setor elétrico foi o maior motivador da destruição, com a marca de 21 eventos (equivalente a 44%, do total), incluindo 11 declassificações (em que unidades de conservação deixaram de existir), nove reduções e uma reclassificação.
A pesquisa, que ainda não foi publicada em revistas científicas, não levou em consideração os territórios indígenas, apenas unidades de conservação estaduais e federais.
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Quarenta e cinco quilômetros quadrados. Essa é a dimensão da perda de áreas protegidas no Brasil, em 30 anos.
Redação do EcoD
Redação do EcoD
Os dados fazem parte de um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que contabilizou todos os eventos de redução, declassificação e reclassificação (RDR) em unidades de conservação do país desde 1981. Segundo os pesquisadores, cerca de 70% dos casos de RDR aconteceram a partir de 2008.
“O que era para ser uma exceção vai se tornar a regra? Essa é a dúvida”, questionou ao Estadão, um dos autores do estudo, Enrico Bernard, do Departamento de Zoologia da UFPE.
O setor elétrico foi o maior motivador da destruição, com a marca de 21 eventos (equivalente a 44%, do total), incluindo 11 declassificações (em que unidades de conservação deixaram de existir), nove reduções e uma reclassificação.
A pesquisa, que ainda não foi publicada em revistas científicas, não levou em consideração os territórios indígenas, apenas unidades de conservação estaduais e federais.
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