Craig Bell é um dos neozelandeses que decidiu investir no Brasil. Hoje em dia ele é diretor da fazenda Leite Verde, situada na região do sudoeste baiano, em Jaborandi. A fazenda ganhou destaque por manter características próximas às fazendas neozelandesas porém adaptada à realidade local. Grandes pivôs e o cruzamento kiwicross (holandês e jersey) fazem parte do sistema de produção, que visa otimizar o uso de insumos. A fazenda Leite Verde está entre as maiores produtoras do Brasil, ocupando a 17ª posição segundo o levantamento Top 100 feito pelo MilkPoint em 2012, com produção de 16.000 litros/dia. Desde 2009, a fazenda produz e envasa leite longa vida sob a marca Leitíssimo.
1- Qual foi a sua trajetória na atividade leiteira?
Nasci em uma fazenda na Nova Zelândia, mas me formei em engenharia química, me especializando em processamento de leite e soro. Trabalhei por 16 anos na New Zealand Dairy Board/Fonterra até decidir vir para o Brasil, e voltar para minhas raízes na produção de leite.
2- Por que decidiu investir no Brasil?
Tenho duas razões. Primeiro, porque minha mulher e família são brasileiras e, segundo, porque achamos que existia/existe uma boa oportunidade de produzir leite a pasto no Brasil, fazendo adaptações dos sistemas que conhecíamos.
3- Quais foram os principais desafios que encarou ao se instalar como produtor no Brasil?
Não havia boa infra-estrutura no local onde resolvemos montar nossa fazenda, mas entendo que isso faz parte da aventura! Também tive dificuldade de encontrar vacas no mercado para começar produção.
4- Quais as principais diferenças que você enxerga entre a produção brasileira e o neozelandesa?
As diferenças principais são escala e mecanização, e como conseqüência, produtividade e qualidade. A Nova Zelândia produz a mesma quantidade de leite formal que o Brazil produz com apenas 1% do número de produtores que o Brasil tem. Tudo está mecanizado lá e como resultado, a qualidade de leite é melhor. O leite contém 10.000/ml de CBT e 200.000/ml de CCS. A produtividade da mão de obra é 20 vezes maior que a daqui, e permite um baixo custo de produção mesmo pagando salários 8-10 vezes maiores que no Brasil.
5 - Como estão os números de sua propriedade?
Nossa fazenda tem um pouco mais que 2.000 vacas em lactação, e mais de 4.000 animais no total entre vacas, novilhas, e bezerras. Produzimos em um sistema baseado em pasto, utilizando 448 ha sob irrigação. Nosso custo é típico de sistemas de pasto no mundo, mais ou menos 50-60% do valor do leite que produzimos.
6- Dica de sucesso ou frase preferida:
"A chance favorece a mente conectada" - Steven Johnson
7- Como o MilkPoint lhe auxilia no dia-a-dia?
O MilkPoint é uma boa fonte de informação sobre o setor. Tudo em um lugar só!
1- Qual foi a sua trajetória na atividade leiteira?
Nasci em uma fazenda na Nova Zelândia, mas me formei em engenharia química, me especializando em processamento de leite e soro. Trabalhei por 16 anos na New Zealand Dairy Board/Fonterra até decidir vir para o Brasil, e voltar para minhas raízes na produção de leite.
2- Por que decidiu investir no Brasil?
Tenho duas razões. Primeiro, porque minha mulher e família são brasileiras e, segundo, porque achamos que existia/existe uma boa oportunidade de produzir leite a pasto no Brasil, fazendo adaptações dos sistemas que conhecíamos.
3- Quais foram os principais desafios que encarou ao se instalar como produtor no Brasil?
Não havia boa infra-estrutura no local onde resolvemos montar nossa fazenda, mas entendo que isso faz parte da aventura! Também tive dificuldade de encontrar vacas no mercado para começar produção.
4- Quais as principais diferenças que você enxerga entre a produção brasileira e o neozelandesa?
As diferenças principais são escala e mecanização, e como conseqüência, produtividade e qualidade. A Nova Zelândia produz a mesma quantidade de leite formal que o Brazil produz com apenas 1% do número de produtores que o Brasil tem. Tudo está mecanizado lá e como resultado, a qualidade de leite é melhor. O leite contém 10.000/ml de CBT e 200.000/ml de CCS. A produtividade da mão de obra é 20 vezes maior que a daqui, e permite um baixo custo de produção mesmo pagando salários 8-10 vezes maiores que no Brasil.
5 - Como estão os números de sua propriedade?
Nossa fazenda tem um pouco mais que 2.000 vacas em lactação, e mais de 4.000 animais no total entre vacas, novilhas, e bezerras. Produzimos em um sistema baseado em pasto, utilizando 448 ha sob irrigação. Nosso custo é típico de sistemas de pasto no mundo, mais ou menos 50-60% do valor do leite que produzimos.
6- Dica de sucesso ou frase preferida:
"A chance favorece a mente conectada" - Steven Johnson
7- Como o MilkPoint lhe auxilia no dia-a-dia?
O MilkPoint é uma boa fonte de informação sobre o setor. Tudo em um lugar só!
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