A estiagem e o aumento dos custos de produção estão pressionando para cima os preços do leite praticados pelas indústrias na remuneração dos produtores rurais. Os valores de referência dessa matéria-prima calculados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite) para novembro aumentaram 1,7% e, para dezembro, estão projetados com mais 2,2% de reajuste.
O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, explica que o preço do litro de leite subiu em novembro na comparação com outubro, influenciado pela baixa oferta do produto motivada pela redução do volume de chuvas nas principais regiões produtoras.
Também provocou a alta dos preços do leite o aumento dos custos de produção em razão da elevação das cotações do milho e do farelo de soja, componentes da ração animal. Essa elevação no preço estimulou a exportação, que somou 16 milhões de toneladas no acumulado do ano e reduziu os estoques no mercado interno. No caso da soja, a maioria dos preços recuou entre outubro e novembro, movimento influenciado pela perspectiva de entrada da nova safra brasileira, que deve ser recorde. No entanto, os preços praticados em novembro ficaram acima da cotação praticada em igual período de 2011.
Os valores projetados pelo Conseleite para dezembro são de R$ 0,7231 para o leite padrão, embutindo 2,2% de majoração; R$ 0,8316 para acima do padrão e R$ 0,6574 para o leite abaixo do padrão de qualidade estabelecido. No mercado real, os criadores estão recebendo valores maiores que, em razão da qualidade, da quantidade e de outras condições.
Nelton destacou que as famílias brasileiras estão ampliando o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua renda. Este cenário é observado principalmente nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens, mesmo que isso resulte na elevação dos gastos. Essa tendência é confirmada pelo boletim Ativos da Pecuária de Leite, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.
A matéria é da Assessoria de Imprensa adaptada pela Equipe MilkPoint.
O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, explica que o preço do litro de leite subiu em novembro na comparação com outubro, influenciado pela baixa oferta do produto motivada pela redução do volume de chuvas nas principais regiões produtoras.
Também provocou a alta dos preços do leite o aumento dos custos de produção em razão da elevação das cotações do milho e do farelo de soja, componentes da ração animal. Essa elevação no preço estimulou a exportação, que somou 16 milhões de toneladas no acumulado do ano e reduziu os estoques no mercado interno. No caso da soja, a maioria dos preços recuou entre outubro e novembro, movimento influenciado pela perspectiva de entrada da nova safra brasileira, que deve ser recorde. No entanto, os preços praticados em novembro ficaram acima da cotação praticada em igual período de 2011.
Os valores projetados pelo Conseleite para dezembro são de R$ 0,7231 para o leite padrão, embutindo 2,2% de majoração; R$ 0,8316 para acima do padrão e R$ 0,6574 para o leite abaixo do padrão de qualidade estabelecido. No mercado real, os criadores estão recebendo valores maiores que, em razão da qualidade, da quantidade e de outras condições.
Nelton destacou que as famílias brasileiras estão ampliando o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua renda. Este cenário é observado principalmente nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens, mesmo que isso resulte na elevação dos gastos. Essa tendência é confirmada pelo boletim Ativos da Pecuária de Leite, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.
A matéria é da Assessoria de Imprensa adaptada pela Equipe MilkPoint.
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