Ao longo dos anos, novos mercados têm apostado na qualidade do café peruano, como por exemplo, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido, entre outros. No entanto, apesar de sua boa aceitação, as exportações do grão caíram em volume, bem como em valor, devido a seu menor preço nas bolsas internacionais.
O gerente de operações da Agriconsult, Gonzalo Lam, estimou que esse ano haveria um estoque de 383 milhões de sacas de 60 quilos de café e que, para 2013, esses estoques dobrariam. Isso se deve ao fato de os produtores estarem esperando um aumento no valor do grão.
“Esse ano, o valor chegou a US$ 182,6 por saca; enquanto que, no ano passado, subiu para US$ 326 no mercado internacional. É necessário ampliar os mercados em países como Austrália, França e Japão”. Ele disse que no ano passado, o preço do café foi quase o dobro devido às especulações de baixas produções de alguns países como a Colômbia.
O diretor de competitividade agrária do Ministério de Agricultura (Minag) do Peru, Jorge Figueroa, disse que “2012 foi um ano difícil, com redução de 15% nos volumes de exportação e quase 30% no valor”.
O gerente da Junta Nacional de Café (JNC), Lorenzo Castillo, afirma que a queda nas exportações também se deve à menor produção. Considerando o acumulado de janeiro a outubro, as exportações somaram US$ 804 milhões, 30,8% a menos que em 2011. No entanto, ele disse que as exportações de café alcançariam US$ 1,03 bilhão ao fechamento de 2012, com um volume de 4,48 milhões de sacas.
Ele disse que uma das principais metas para o próximo ano é elevar a produtividade, investir em renovação das plantações e implementar recursos humanos para inovação tecnológica. “Temos que aumentar a produtividade do café, especialmente o orgânico. As cooperativas vêm trabalhando nisso. Estamos esperando que o Governo, através do Banco Agropecuário (Agrobanco), outorgue um empréstimo à JNC de US$ 100 milhões para implementar medidas de modernização nas plantações para os próximos quatro anos”.
O consumo per capita de café no Peru está abaixo da média, disse o gerente de agroindústrias da Promperú, William Arteaga. Para aumentar o consumo, tanto no mercado interno como no externo, toda a cadeia produtiva de café deve promover o grão. A meta é se tornar um dos principais exportadores.
“Brasil e Vietnã ocupam os primeiros lugares. Devemos disputar o terceiro e o quarto lugares com Honduras e Índia, já que a diferença é mínima. Aumentando em três pontos, poderíamos superá-los nos próximos três a cinco anos”. O executivo esqueceu no entanto de falar da Colômbia e Indonésia, atualmente juntas no 3° posto.
A reportagem é do Larepublica.pe, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.
O gerente de operações da Agriconsult, Gonzalo Lam, estimou que esse ano haveria um estoque de 383 milhões de sacas de 60 quilos de café e que, para 2013, esses estoques dobrariam. Isso se deve ao fato de os produtores estarem esperando um aumento no valor do grão.
“Esse ano, o valor chegou a US$ 182,6 por saca; enquanto que, no ano passado, subiu para US$ 326 no mercado internacional. É necessário ampliar os mercados em países como Austrália, França e Japão”. Ele disse que no ano passado, o preço do café foi quase o dobro devido às especulações de baixas produções de alguns países como a Colômbia.
O diretor de competitividade agrária do Ministério de Agricultura (Minag) do Peru, Jorge Figueroa, disse que “2012 foi um ano difícil, com redução de 15% nos volumes de exportação e quase 30% no valor”.
O gerente da Junta Nacional de Café (JNC), Lorenzo Castillo, afirma que a queda nas exportações também se deve à menor produção. Considerando o acumulado de janeiro a outubro, as exportações somaram US$ 804 milhões, 30,8% a menos que em 2011. No entanto, ele disse que as exportações de café alcançariam US$ 1,03 bilhão ao fechamento de 2012, com um volume de 4,48 milhões de sacas.
Ele disse que uma das principais metas para o próximo ano é elevar a produtividade, investir em renovação das plantações e implementar recursos humanos para inovação tecnológica. “Temos que aumentar a produtividade do café, especialmente o orgânico. As cooperativas vêm trabalhando nisso. Estamos esperando que o Governo, através do Banco Agropecuário (Agrobanco), outorgue um empréstimo à JNC de US$ 100 milhões para implementar medidas de modernização nas plantações para os próximos quatro anos”.
O consumo per capita de café no Peru está abaixo da média, disse o gerente de agroindústrias da Promperú, William Arteaga. Para aumentar o consumo, tanto no mercado interno como no externo, toda a cadeia produtiva de café deve promover o grão. A meta é se tornar um dos principais exportadores.
“Brasil e Vietnã ocupam os primeiros lugares. Devemos disputar o terceiro e o quarto lugares com Honduras e Índia, já que a diferença é mínima. Aumentando em três pontos, poderíamos superá-los nos próximos três a cinco anos”. O executivo esqueceu no entanto de falar da Colômbia e Indonésia, atualmente juntas no 3° posto.
A reportagem é do Larepublica.pe, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.
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