Iúna tinha um parque cafeeiro de 20 milhões de pés de café. Em 1995 a Prefeitura e a Emater fizeram um programa que distribuiu 600 mil mudas de café arábica para produtores rurais com área inferior a 20 hectares. Cada beneficiário recebeu no máximo três mil mudas. Foram beneficiados 300 proprietários e meeiros, que assumiram uma dívida de uma saca de café por mil mudas recebidas. O pagamento seria quitado três anos após a primeira colheita. O plantio seria feito no meio das lavouras, fazendo uma dobra do numero de plantas numa mesma área. O primeiro passo da lavoura adensada.
O programa começou e logo no primeiro ano centenas de pés de café começaram a morrer, o motivo:
- A qualidade das mudas deixava a desejar.
O agrônomo Onofre Rodrigues, Emater, coordenava o programa passou a fazer uma ação diretamente com os viveiristas que produziram as mudas. O objetivo melhorar a qualidade das mudas.
600 mil mudas num parque cafeeiro de 20 milhões não era nada, mas o parque hoje de 50 milhões de pés plantados é reflexo da ação do passado. Os viveiristas não foram punidos, mas passaram a ter acesso a sementes de qualidade e assim entregar ao cafeicultor uma muda de valor. A educação no lugar da punição, sempre um bom caminho.
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