Cloc y Via Campesina
Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo / Via Campesina
Adital
Tradução: ADITAL
Camponesas/es, indígenas e afrodescendentes participamos na IV Escola de Formação Cloc-Vía Campesina, que aconteceu na Escola de Formação de Quadros Marechal Sucre, San Carlos, Estado de Cojedes, Venezuela, de 5 a 23 de novembro de 2012, no marco da Revolução Latino-americana, com participantes de 8 países (Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil).
Desde a terra da Revolução Bolivariana, reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa do planeta e da humanidade, com a firme convicção de que o povo organizado e mobilizado é a única garantia da construção da nova sociedade. Em tempos de profunda crise do capital, com sua lógica de consumo e saqueio a nossos recursos naturais, faz-se urgente unificar as lutas de comunidades camponesas, indígenas e afrodescendentes, guardiãs da Mãe Terra, da biodiversidade, da Vida Humana e de suas culturas.
As/os militantes da Cloc-Vía Campesina, reunidos na IV Escola de Formação Política da Região Andina, declaramos que:
A Agricultura Camponesa deve ser a via para enfrentar a crise alimentar no mundo, produto do modelo insustentável do sistema capitalista que continua impondo sua ânsia da maximização do lucro à custa da natureza, levando à destruição do planeta e da humanidade. Por isso, continuaremos lutando pela Soberania Alimentar e pela Reforma Agrária Integral para nossos povos.
Como militantes internacionalistas da Cloc e da Vía Campesina, ratificamos nosso apoio incondicional à proposta de integração latino-americana nessa nova fase da revolução bolivariana, valorando as lutas e as conquistas do bravo povo venezuelano, liderado pelo comandante Hugo Chávez Frías, pelo triunfo obtido no passado 7 de outubro.
Nos solidarizamos com os camponeses/as do Paraguai, presos injustamente pelo governo golpista e repudiamos as ações de repressão e criminalização das lutas pela soberania e pela restituição da democracia, hoje embargada pelas transnacionais em cumplicidade com os poderes do Estado.
Nos solidarizamos com a luta legítima do povo palestino na defesa de seu território e repudiamos as agressões permanentes do Estado sionista de Israel e de seus aliados imperialistas.
Repudiamos o massacre de Bocas de Río Viejo, que aconteceu no dia 22 de novembro de 2011 no Estado Apure. Os militantes da Cloc-VC, nos somamos à denúncia do assassinato dos cinco companheiros militantes da Frente Nacional Camponesa Ezequiel Zamora, dirigentes camponeses que lutaram pela recuperação da terra e pela construção do socialismo. Também, exigimos justiça para que a morte desses companheiros e a de outros não fiquem impunes e que os responsáveis materiais e intelectuais paguem pelos crimes cometidos.
Continuamos apostando na Formação Popular Integral como estratégia de libertação e de fortalecimento dos povos em suas lutas; daí a importância de continuar multiplicando as experiências concretas das Escolas e das Universidades Camponesas, como Iala Paulo Freire, Iala Guarani, Iala Amazônia e outras; defender seu caráter internacional e sua vinculação direta com as organizações camponesas, indígenas e afrodescendentes da Vía Campesina.
Os companheiros/as dessas escolas, assumimos o compromisso de continuar semeando a semente da dignidade dos nossos povos americanos, desde a interculturalidade; avançar na unidade latino-americana, no resgate da semente como patrimônio dos povos a serviço da humanidade, pela Reforma Agrária Integral, pela defesa do território e pela defesa dos direitos humanos.
CONTRA O SAQUEIO DO CAPITAL E DO IMPERIO, AMÉRICA LUTA!
PELA TERRA E PELA SOBERANIA DE NOSSOS POVOS, AMÉRICA LUTA!
SEM FEMINISMO, NÃO HÁ SOCIALISMO!
GLOBALIZEMOS AS LUTAS, GLOBALIZEMOS A ESPERANÇA!
JALLALLA AMERICA LATINA UNIDA!!!!!!!!
KAUSACHUN A CLOC, A VIA CAMPESINA!
Camponesas/es, indígenas e afrodescendentes participamos na IV Escola de Formação Cloc-Vía Campesina, que aconteceu na Escola de Formação de Quadros Marechal Sucre, San Carlos, Estado de Cojedes, Venezuela, de 5 a 23 de novembro de 2012, no marco da Revolução Latino-americana, com participantes de 8 países (Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina e Brasil).
Desde a terra da Revolução Bolivariana, reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa do planeta e da humanidade, com a firme convicção de que o povo organizado e mobilizado é a única garantia da construção da nova sociedade. Em tempos de profunda crise do capital, com sua lógica de consumo e saqueio a nossos recursos naturais, faz-se urgente unificar as lutas de comunidades camponesas, indígenas e afrodescendentes, guardiãs da Mãe Terra, da biodiversidade, da Vida Humana e de suas culturas.
As/os militantes da Cloc-Vía Campesina, reunidos na IV Escola de Formação Política da Região Andina, declaramos que:
A Agricultura Camponesa deve ser a via para enfrentar a crise alimentar no mundo, produto do modelo insustentável do sistema capitalista que continua impondo sua ânsia da maximização do lucro à custa da natureza, levando à destruição do planeta e da humanidade. Por isso, continuaremos lutando pela Soberania Alimentar e pela Reforma Agrária Integral para nossos povos.
Como militantes internacionalistas da Cloc e da Vía Campesina, ratificamos nosso apoio incondicional à proposta de integração latino-americana nessa nova fase da revolução bolivariana, valorando as lutas e as conquistas do bravo povo venezuelano, liderado pelo comandante Hugo Chávez Frías, pelo triunfo obtido no passado 7 de outubro.
Nos solidarizamos com os camponeses/as do Paraguai, presos injustamente pelo governo golpista e repudiamos as ações de repressão e criminalização das lutas pela soberania e pela restituição da democracia, hoje embargada pelas transnacionais em cumplicidade com os poderes do Estado.
Nos solidarizamos com a luta legítima do povo palestino na defesa de seu território e repudiamos as agressões permanentes do Estado sionista de Israel e de seus aliados imperialistas.
Repudiamos o massacre de Bocas de Río Viejo, que aconteceu no dia 22 de novembro de 2011 no Estado Apure. Os militantes da Cloc-VC, nos somamos à denúncia do assassinato dos cinco companheiros militantes da Frente Nacional Camponesa Ezequiel Zamora, dirigentes camponeses que lutaram pela recuperação da terra e pela construção do socialismo. Também, exigimos justiça para que a morte desses companheiros e a de outros não fiquem impunes e que os responsáveis materiais e intelectuais paguem pelos crimes cometidos.
Continuamos apostando na Formação Popular Integral como estratégia de libertação e de fortalecimento dos povos em suas lutas; daí a importância de continuar multiplicando as experiências concretas das Escolas e das Universidades Camponesas, como Iala Paulo Freire, Iala Guarani, Iala Amazônia e outras; defender seu caráter internacional e sua vinculação direta com as organizações camponesas, indígenas e afrodescendentes da Vía Campesina.
Os companheiros/as dessas escolas, assumimos o compromisso de continuar semeando a semente da dignidade dos nossos povos americanos, desde a interculturalidade; avançar na unidade latino-americana, no resgate da semente como patrimônio dos povos a serviço da humanidade, pela Reforma Agrária Integral, pela defesa do território e pela defesa dos direitos humanos.
CONTRA O SAQUEIO DO CAPITAL E DO IMPERIO, AMÉRICA LUTA!
PELA TERRA E PELA SOBERANIA DE NOSSOS POVOS, AMÉRICA LUTA!
SEM FEMINISMO, NÃO HÁ SOCIALISMO!
GLOBALIZEMOS AS LUTAS, GLOBALIZEMOS A ESPERANÇA!
JALLALLA AMERICA LATINA UNIDA!!!!!!!!
KAUSACHUN A CLOC, A VIA CAMPESINA!
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