Minas Gerais está em terceiro lugar no ranking de 19 Estados que, por meio de cooperativas de produtores rurais, mantiveram saldo positivo na balança comercial de exportações entre janeiro e setembro deste ano. Levantamento divulgado este mês pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) revela que, de um total de US$ 4,075 bilhões movimentados por 161 cooperativas no Brasil, 15 estão sediadas em Minas Gerais.
As cooperativas mineiras movimentaram, juntas, mais de US$ 495,6 milhões nos nove primeiros meses de 2012, o que corresponde a 11,7% das exportações do sistema cooperativista brasileiro, atrás apenas de São Paulo e Paraná. “Esses valores confirmam a importância do cooperativismo no Estado, principalmente no setor agropecuário”, frisa o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento.
As vendas externas das cooperativas brasileiras alcançaram 133 países este ano, com destaque para a China (15,6%), Estados Unidos (13,7%), Emirados Árabes Unidos (6%), Alemanha (5,6%) e Países Baixos (4,7%). Açúcar bruto e refinado, soja em grãos, etanol, carne de frango e café estão entre os principais produtos exportados pelas organizações.
Cafezinho mineiro
Em Minas, o café em grãos predomina na pauta das exportações das cooperativas, que estão sediadas, principalmente, nos municípios de Guaxupé, Monte Carmelo, Patrocínio, Caparaó, Ibiraci, São Sebastião do Paraíso e Santo Antônio do Amparo.
Os principais países compradores do café no Estado foram Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, França, Itália, Suécia, Japão, Canadá, Dinamarca, Rússia, Chile, África do Sul, Holanda, Espanha, Malásia, Argentina, Coréia do Sul, Líbia, Suíça, Finlândia, Israel, Áustria, Nova Zelândia, Hong Kong, Albânia, Polônia, Noruega, Romênia e a República Tcheca.
“A cafeicultura e a atividade leiteira são exemplos de setores que se fortalecem com as exportações via cooperativa. Neste caso, citamos especialmente os benefícios ao café, produto que lidera as exportações do agronegócio mineiro”, enfatiza Nascimento.
A Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) foi eleita a maior exportadora do grão no país por três anos (2008, 2010 e 2011) e recentemente fez um alto investimento em equipamentos, o que lhe permitirá aumentar a produção para 28 mil sacas por dia.
De acordo com o MDIC, a Cooxupé integra o seleto grupo das seis cooperativas brasileiras que venderam mais de US$ 100 milhões em produtos para o mercado internacional de janeiro a setembro deste ano. Com vendas entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões estão a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso e a Cooperativa Agropecuária das Vertentes do Caparaó Ltda., também mineiras.
Exportação diversificada
Embora o café seja o líder das exportações, a pauta de produtos enviados ao exterior por cooperativas mineiras tem se diversificado. Um exemplo é a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais, com unidades sediadas em Sete Lagoas e Contagem, que exportou soja para a China, além de doces, chocolates, leite e derivados para a Eslovênia, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, França, Angola, Granada, Ilhas Cayman, Venezuela, Guiné, Peru, Honduras, Chile, África do Sul, Bahamas, Paraguai e Tunísia.
O secretário Elmiro Nascimento explica que todos esses produtos compõem a pauta dos 531 itens do agronegócio mineiro embarcados para o exterior. Isso evidencia que há uma grande diversidade de produtos com qualidade para atender aos mercados já consolidados e aos novos destinos. “Por meio do cooperativismo, os agricultores familiares, os médios e até os grandes têm condições de exportar em escala e conforme as exigências dos mercados mundiais”, ressalta Nascimento.
Por sua vez, a Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), sediada em Nova Lima, vendeu produtos de origem animal, mel, complementos alimentares e cera de abelha para o Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Omã, Tailândia, China e Estados Unidos. Cerca de 80% de sua produção é voltada para o mercado externo.
“Na nossa região temos o clima, a temperatura, a altitude e a planta ideal – alecrim do campo - para produzir o melhor própolis do mundo. Nosso produto, inclusive, contém sustâncias que combatem o câncer. Antes, só o Japão comprava. Hoje, recebemos demandas de todo o mundo”, afirma o presidente da cooperativa, Irone Martins de Sampaio, que recentemente recebeu a autorização para exportar também para a Comunidade Europeia.
Em reconhecimento ao trabalho dessas instituições para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza no mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Uma série de comemorações está sendo realizada em vários países, inclusive no Brasil, para celebrar a homenagem. O slogan escolhido para nortear as ações foi “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
Fonte: Diário de Araxá
As cooperativas mineiras movimentaram, juntas, mais de US$ 495,6 milhões nos nove primeiros meses de 2012, o que corresponde a 11,7% das exportações do sistema cooperativista brasileiro, atrás apenas de São Paulo e Paraná. “Esses valores confirmam a importância do cooperativismo no Estado, principalmente no setor agropecuário”, frisa o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento.
As vendas externas das cooperativas brasileiras alcançaram 133 países este ano, com destaque para a China (15,6%), Estados Unidos (13,7%), Emirados Árabes Unidos (6%), Alemanha (5,6%) e Países Baixos (4,7%). Açúcar bruto e refinado, soja em grãos, etanol, carne de frango e café estão entre os principais produtos exportados pelas organizações.
Cafezinho mineiro
Em Minas, o café em grãos predomina na pauta das exportações das cooperativas, que estão sediadas, principalmente, nos municípios de Guaxupé, Monte Carmelo, Patrocínio, Caparaó, Ibiraci, São Sebastião do Paraíso e Santo Antônio do Amparo.
Os principais países compradores do café no Estado foram Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, França, Itália, Suécia, Japão, Canadá, Dinamarca, Rússia, Chile, África do Sul, Holanda, Espanha, Malásia, Argentina, Coréia do Sul, Líbia, Suíça, Finlândia, Israel, Áustria, Nova Zelândia, Hong Kong, Albânia, Polônia, Noruega, Romênia e a República Tcheca.
“A cafeicultura e a atividade leiteira são exemplos de setores que se fortalecem com as exportações via cooperativa. Neste caso, citamos especialmente os benefícios ao café, produto que lidera as exportações do agronegócio mineiro”, enfatiza Nascimento.
A Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) foi eleita a maior exportadora do grão no país por três anos (2008, 2010 e 2011) e recentemente fez um alto investimento em equipamentos, o que lhe permitirá aumentar a produção para 28 mil sacas por dia.
De acordo com o MDIC, a Cooxupé integra o seleto grupo das seis cooperativas brasileiras que venderam mais de US$ 100 milhões em produtos para o mercado internacional de janeiro a setembro deste ano. Com vendas entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões estão a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso e a Cooperativa Agropecuária das Vertentes do Caparaó Ltda., também mineiras.
Exportação diversificada
Embora o café seja o líder das exportações, a pauta de produtos enviados ao exterior por cooperativas mineiras tem se diversificado. Um exemplo é a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais, com unidades sediadas em Sete Lagoas e Contagem, que exportou soja para a China, além de doces, chocolates, leite e derivados para a Eslovênia, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, França, Angola, Granada, Ilhas Cayman, Venezuela, Guiné, Peru, Honduras, Chile, África do Sul, Bahamas, Paraguai e Tunísia.
O secretário Elmiro Nascimento explica que todos esses produtos compõem a pauta dos 531 itens do agronegócio mineiro embarcados para o exterior. Isso evidencia que há uma grande diversidade de produtos com qualidade para atender aos mercados já consolidados e aos novos destinos. “Por meio do cooperativismo, os agricultores familiares, os médios e até os grandes têm condições de exportar em escala e conforme as exigências dos mercados mundiais”, ressalta Nascimento.
Por sua vez, a Cooperativa Nacional de Apicultura (Conap), sediada em Nova Lima, vendeu produtos de origem animal, mel, complementos alimentares e cera de abelha para o Japão, Coréia do Sul, Taiwan, Omã, Tailândia, China e Estados Unidos. Cerca de 80% de sua produção é voltada para o mercado externo.
“Na nossa região temos o clima, a temperatura, a altitude e a planta ideal – alecrim do campo - para produzir o melhor própolis do mundo. Nosso produto, inclusive, contém sustâncias que combatem o câncer. Antes, só o Japão comprava. Hoje, recebemos demandas de todo o mundo”, afirma o presidente da cooperativa, Irone Martins de Sampaio, que recentemente recebeu a autorização para exportar também para a Comunidade Europeia.
Em reconhecimento ao trabalho dessas instituições para promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza no mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Uma série de comemorações está sendo realizada em vários países, inclusive no Brasil, para celebrar a homenagem. O slogan escolhido para nortear as ações foi “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
Fonte: Diário de Araxá
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